Um mês cheio de boas surpresas, a começar por Kick-Ass que me surpreendeu ao aproximar-se da linha do delicioso Scott Pilgrim (2010). Control e Flash of Genius apesar de já esperar conseguiram mesmo assim surpreender e deixar-me com uma sensação de plenitude. Por outro lado Embargo de um dos meus realizadores portugueses preferidos, António Ferreira, deixou-me um bocadinho desgostoso, acho que tinha tudo para poder ter ido mais longe em termos de narrativa, ainda assim continua a ser um bom filme. Recuando no tempo anos 60 e 50, Hud com Paul Newman e Anatomy de Preminger com um cheiro a classicismo e a surpresa de Come Back, Little Sheba. Para fechar, Tron: Legacy, que me deixou boqui-aberto em termos de estética visual, uma obra prima, a ver e a rever.
xxxxx Tron: Legacy 2010 Joseph Kosinski USA
xxxx Control 2007 Anton Corbijn UK
xxxx Kick-Ass 2010 Matthew Vaughn USA
xxxx Flash of Genius 2008 Marc Abraham USA
xxxx Hud 1963 Martin Ritt USA
xxxx Anatomy Of A Murder 1959 Otto Preminger USA
xxxx Come Back, Little Sheba 1956 Daniel Mann USA
xxx Embargo 2010 António Ferreira Portugal
xxx Edge of Darkness 2010 Martin Campbell USA
xxx L'Affaire Farewell 2009 Christian Carion France
xxx Grace is Gone 2007 James C. Strouse USA
xxx Return to Paradise 1998 Joseph Ruben USA
xx Hop 2011 Tim Hill USA
xx I Love You Philip Morris 2009 Glenn Ficarra, John Requa USA
xx Amelia 2009 Mira Nair USA
xx 15 ans et demi 2008 François Desagnat France
xx Tara Road 2005 Gillies MacKinnon Ireland
[Nota, Título, Ano, País, Realizador]
[x - insuficiente; xx - a desfrutar; xxx - bom; xxxx - muito bom; xxxxx - obra prima]
5 ao tron? engano não? ;)
ResponderEliminarSim, sei que é controverso, contudo é um caso claro de nota atribuída a tudo aquilo que envolve a obra, e não apenas à obra em si, com depois um enorme grau de subjetividade da parte de quem analisa.
ResponderEliminarProvavelmente se não trabalhasse neste campo, e de forma honesta, teria dado ao filme entre 3 e 4, dado que apresenta vários problemas de construção narrativa, tanto na forma como no conteúdo.
Mas uma obra cinematográfica, é uma experiência, e o que conta é a experiência que esta consegue despoletar em nós. E neste caso para mim em concreto, Tron:Legacy, tal como Tron de 1982, tocam-me profundamente.