Os argumentos dos Estado Europeus para a manutenção dos Jogos de Azar — Euromilhões, Raspadinhas, etc. — defendem que são a melhor forma encontrada para manter vivos dezenas de projetos sociais e culturais. Sem estas, centenas de projetos relevantes cairiam, e seria necessário encontrar alternativas no Estado para os manter. Assim, em termos puramente abstratos, as Raspadinhas são vistas pelos Estados como Impostos Voluntários. As pessoas só "pagam" se quiserem, e desse modo cria-se um instrumento de geração de receitas adicionais que não é contabilizado enquanto tal, e que é, dizem ou querem fazer acreditar, igual para todos. Só há um senão, é que a ideia de Voluntário e Equitativo não tem sustentação.