Neste 26º episódio temos uma discussão em redor de um movimento criativo, os Motion Graphics, que apesar de estar relacionado com a arte da animação, como é aqui explorado até no próprio título, não é obrigatoriamente emergente deste campo. Os motion graphics surgem sim com o nascimento da imagem animada, mas as suas raízes situam-se mais no campo da experimentação artística com a imagem do que propriamente com a vontade ou necessidade de contar uma história como é apanágio da animação.
Assim os Motion Graphics iniciam-se no início do século passado com o experimentalismo de autores como Oskar Fischinger e Marcel Duchamp, passando por uma fase clássica com os genéricos para cinema de Saul Bass, Pablo Ferro e Maurice Binder e desembocando na atual explosão que se espalhou por uma imensidade de media e suportes. Abunda mais na televisão, mas podemos encontrá-los nos telediscos, na infografia, nos genéricos e nos filmes, nos motion comics, nos videojogos, em apresentações de eventos, em VJing, no fundo em todos os formatos que permitem imagem em movimento.
Muito desta explosão se deve ao aparecimento de tecnologias de produção gráfica e animação, como o After Effects ou o Cinema 4d, que vieram facilitar imensamente o trabalho que subjaz à produção de um trabalho de motion.
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