janeiro 01, 2021

Trilogias de 2020

2020 foi um ano com muitas leituras, pela primeira vez passei os 100 livros, o que claramente se deve ao muito tempo passado fechado em casa por força da pandemia, mas foi também o ano em que li muitas trilogias, cinco. Por isso em vez de fazer um texto sobre as melhores leituras, deixo apenas um apanhado das trilogias lidas em 2020. O resto está no GoodReads e aqui no blog.

A maior parte foi lida em papel, ainda assim tive de ler a terceira parte da trilogia de Jemisin em digital porque a Relógio d'Água ainda não editou a mesma. No caso da Cusk, acabei pegando no segundo volume em digital em inglês e finalizei a série nesse formato.

A Trilogia de Thomas Cromwell de Hilary Mantel. Foi a trilogia mais exigente, mas também a mais enriquecedora em termos formais e históricos. Publicada entre 2009 e 2020.


A Trilogia Área X de Jeff Vandermeer segue os cânones da FC, com algumas ideias muito interessantes, mas que acabam por se arrastar ao longo do segundo e terceiro volume. Publicada completa em 2014. 


A Trilogia Outline de Rachel Cusk é a única fora de género, já que não é usual encontrar trilogias dramáticas. Cusk refere que sentiu esta necessidade por forma a ultrapassar algumas das fases por que estava a passar na altura. Publicada entre 2014 e 2018.


A Trilogia dos Filósofos é uma dramatização da vida de três filósofos criada pelo psicanalista e romancista Irvin D. Yalom. É uma trilogia rica em ideias e conceitos, excelente porta de entrada para o trabalho dos três pensadores. Publicada entre 1992 e 2012.


A Trilogia da Terra Fraturada de NK Jemisin, tal como a Área X segue o género, mas destaca-se completamente dos problemas deste, ao conseguir em cada livro ir sempre além, apresentando dados novos, ampliando o universo ficcional e lançando-nos num mundo especulativo cada vez mais denso. Publicada entre 2015 e 2017.


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