Finalmente, um artigo que discute a essência da forma do texto produzido pelo ChatGPT. Desde que surgiu e realizei múltiplas experiências com o assistente, havia algo que me perturbava profundamente na sua escrita: o facto de ser corretamente límpida, mas simultaneamente “vazia”. Vazia num sentido de intencionalidade humana, de se poder sentir por debaixo das palavras desejo, vontade, viés e distorção das ideias que se presta a discutir. Chamava a isto “voz”, mas precisava de algo mais para definir o que podia ser isto, e agora uma equipa do MIT apresenta um modelo linguístico, baseado em neurociência, que desconstrói essas competências linguísticas do ChatGPT.