Este é o último post com listagens de 2011. As ferramentas de análise das visitas do Blogger melhoraram bastante e por isso este ano resolvi listar os artigos mais visitados. Da lista abaixo que transcrevo, a leitura que faço é que o blog atinge os objectivos, ou seja é abrangente na temática e no público. A abrangência tem muito que ver com a diversidade, consequência da multidisciplinaridade do trabalho de investigação que procuro fazer. Neste sentido podemos ver que os textos mais vistos no blog estão em sintonia com a ideia de cruzamento entre ciência, arte e tecnologia.
Mas o mais importante de tudo isto é agradecer a todos os que vêm visitando este espaço e têm contribuído para um aumento significativo das visitas neste último ano. Não se fazem textos para um blog apenas para ter mais visitas, mas como diz David Gauntlett, o que motiva alguém a criar é o simples facto de sentir que está a comunicar, a partilhar algo com outra pessoa, "making is connecting".
1. Uma Nova Imagem EDP
Sem dúvida o texto mais visto no blog, acredito que motivado pelo buzz criado em volta das mudanças do logo, ou também pelo facto de este ter sido desenhado por um nome importante da área, ou ainda porque o nome da empresa não tem saído dos media nos últimos meses.
2. Disney Dream Portrait Series 2007-2011
Esta é uma colecção de postais da Disney que adoro, não foi fácil conseguir encontrar todos os que foram feitos até 2011, e talvez por isso as pessoas venham à procura de saber quantos existem.
3. Kingdom Rush (2011)
É um dos jogos indie do ano. Feito por apenas três pessoas no Uruguai, é um jogo grátis que nos presenteia com um excelente gameplay em termos de ritmo e recompensa, assim como uma belíssima arte detalhada e alusiva ao tema. Quando acabamos o jogo ficamos com aquela sensação de vazio, e agora, que fazer, não tenho mais obstáculos para ultrapassar.
4. A Educação em Portugal e na Europa
Fiz este texto um pouco incomodado pelas várias declarações que o Ministro da Educação do momento foi fazendo ao longo de 2011. Mas também porque tendo sido o primeiro ano da minha filha na primária, tive oportunidade de verificar a enorme falta de recursos que assola o sistema do ensino público. Fiquei admirado com a quantidade de pessoas que acederam ao texto.
5. Mitos dos Custos da Educação em Portugal
Este texto vem no seguimento do anterior (4), é mais focado, andei à procura de dados no site da OCDE para desmontar algumas das ideias que pairam nos nosso media a propósito de Educação.
6. Premio ZON 2010 - Reconhecida a Arte dos Videojogos
Este foi um texto de resumo da entrega dos Prémios Zon do ano que passou e no qual o grande premiado foi o videojogo Under Siege (2011).
7. Artistas Portugueses de Animação Digital e Efeitos Visuais
O objectivo deste texto passou por tentar identificar, listar e linkar os artistas de animação digital e VFX nacionais. Acabou por se transformar numa lista que tem quase tantos portugueses a trabalhar lá fora, como os que trabalham em Portugal. Mas mais importante do que isso, é que nesta lista existe muito talento.
8. Video-mapping em Montalegre
Este texto reflecte uma análise de um projecto de video-mapping e suas tecnologias, realizado pelo Sérgio Soares Ferreira.
9. 3-D, um desastre estético
Um texto escrito depois de ter sido obrigado a ver o Toy Story 3 em 3-D. Pelo que procurei, em Portugal não foi possível ver nenhuma versão sem ser 3-D. Não gostei, por várias razões que nomeio ao longo do texto sobre os problemas da projecção 3-D. Um tema que ainda aflorei em mais alguns textos.
10. Google Art Project: ferramentas para estudar Arte
Este texto reflecte o aparecimento desta nova plataforma da Google, e fala sobre o potencial aplicacional do mesmo.
11. GTA IV, Poder de Representação
Desta lista este é o texto mais antigo, de 2008, aquando da saída de GTA IV. Falo aqui essencialmente da forma como foi feito o tratamento da violência do jogo, inclusive por revistas online da especialidade.
12. Desenvolver Jogos de Sucesso em Portugal
Um texto que é um apontamento para os slides da conferência que realizei no Encontro Nacional de Estudantes de Informática. Os slides abrem ideias e caminhos possíveis para a indústria nacional de videojogos.
13. Poderoso. Iluminador. Formativo.
Análise de uma da séries sobre arte, da BBC, mais bem conseguidas. Tanto a selecção das obras, como o trabalho documental realizado são soberbos.
14. Digital Body (2011) para iPad
Uma entrevista realizada ao artista digital João Martinho Moura a propósito do lançamento do seu portfólio em formato de livro digital para iPad.
15. Steve Jobs, o designer de interação
Finalmente a minha homenagem a uma das pessoas mais influentes no mundo da tecnologia e da interacção humano-computador e que nos deixou em 2011.
Para fechar deixo apenas os links para todas as listagens relacionadas com melhor do ano que acabou,
Melhor 2011: Cinema Top 10
Melhor 2011: Artefactos Interactivos Online
Melhor 2011: Vídeo Online 3/3
Melhor 2011: Vídeo Online 2/3
Melhor 2011: Vídeo Online 1/3
Melhor 2011: Jogos Indie Top 15
janeiro 09, 2012
janeiro 08, 2012
Remix - The Art of Disney
Remix - The Art of Disney de Julian Alcacer não é mais um trabalho à volta das misturas e remisturas internas do universo Disney, mas antes uma antologia dos vários momentos chave da narrativa Disney, e que fazem desta uma marca de autor. Julian Alcacer seleccionou partes de quase todos os filmes da Disney entre 1937 e 2003 e juntou a banda de sonora de apenas, The Hunchback of Notre Dame (1996), em duas variantes, Heaven's Light para a parte 1, e Hellfire para a parte 2.
Dividido em duas partes, na primeira Alcacer leva-nos por entre os momentos da alegria e magia que fazem da Disney obras memoráveis na cabeça das crianças, não mais as deixando. Na segunda parte Alcacer leva-nos aos momentos mais escuros, sombrios e tristes do modelo narrativo que servem de alavanca à exponenciação dos momentos positivos. Sem os momentos negros, a Disney não conseguiria criar nas crianças marcas tão inesquecíveis, porque só depois do perigo iminente vem a Bonança, e assim, só depois de tudo acabar é que aparece o príncipe para tudo de novo ressuscitar. Deliciem-se, viagem por breves momentos, vale todos os segundos.
Todos os filmes
Snow White and the Seven Dwarfs — David Hand, 1937
Pinocchio — Hamilton Luske, Ben Sharpsteen, 1940
Peter Pan — Clyde Geronimi, Wilfred Jackson, Hamilton Luske, 1953
The Sword in the Stone — Wolfgang Reitherman, 1963
The Jungle Book — Wolfgang Reitherman, 1967
Robin Hood — Wolfgang Reitherman, 1973
The Rescuers — Wolfgang Reitherman, 1977
The Little Mermaid — Ron Clements, John Musker, 1989
The Rescuers Down Under — Hendel Butoy, Mike Gabriel, 1990
Beauty and the Beast — Gary Trousdale, Kirk Wise, 1991
Aladdin — Ron Clements, John Musker, 1992
The Lion King — Roger Allers, Rob Minkoff, 1994
Pocahontas — Mike Gabriel, Eric Goldberg, 1995
The Hunchback of Notre Dame — Gary Trousdale, Kirk Wise, 1996
Mulan — Tony Bancroft, Barry Cook, 1998
Tarzan — Chris Buck, Kevin Lima, 1999
Atlantis, the Lost Empire — Gary Trousdale, Kirk Wise, 2001
The Treasure Planet — Ron Clements, John Musker, 2002
Brother Bear — Aaron Blaise, Robert Walker, 2003
Dividido em duas partes, na primeira Alcacer leva-nos por entre os momentos da alegria e magia que fazem da Disney obras memoráveis na cabeça das crianças, não mais as deixando. Na segunda parte Alcacer leva-nos aos momentos mais escuros, sombrios e tristes do modelo narrativo que servem de alavanca à exponenciação dos momentos positivos. Sem os momentos negros, a Disney não conseguiria criar nas crianças marcas tão inesquecíveis, porque só depois do perigo iminente vem a Bonança, e assim, só depois de tudo acabar é que aparece o príncipe para tudo de novo ressuscitar. Deliciem-se, viagem por breves momentos, vale todos os segundos.
Todos os filmes
Snow White and the Seven Dwarfs — David Hand, 1937
Pinocchio — Hamilton Luske, Ben Sharpsteen, 1940
Peter Pan — Clyde Geronimi, Wilfred Jackson, Hamilton Luske, 1953
The Sword in the Stone — Wolfgang Reitherman, 1963
The Jungle Book — Wolfgang Reitherman, 1967
Robin Hood — Wolfgang Reitherman, 1973
The Rescuers — Wolfgang Reitherman, 1977
The Little Mermaid — Ron Clements, John Musker, 1989
The Rescuers Down Under — Hendel Butoy, Mike Gabriel, 1990
Beauty and the Beast — Gary Trousdale, Kirk Wise, 1991
Aladdin — Ron Clements, John Musker, 1992
The Lion King — Roger Allers, Rob Minkoff, 1994
Pocahontas — Mike Gabriel, Eric Goldberg, 1995
The Hunchback of Notre Dame — Gary Trousdale, Kirk Wise, 1996
Mulan — Tony Bancroft, Barry Cook, 1998
Tarzan — Chris Buck, Kevin Lima, 1999
Atlantis, the Lost Empire — Gary Trousdale, Kirk Wise, 2001
The Treasure Planet — Ron Clements, John Musker, 2002
Brother Bear — Aaron Blaise, Robert Walker, 2003
janeiro 07, 2012
Melhor 2011: Cinema Top 10
Vi menos filmes este ano, no ano passado tenho registados 243, este ano foram exactamente menos 40, ou seja 203 filmes. Claro que não são todos de 2011, mais de metade é dos anos imediatamente anteriores 2010 e 2009, o que é natural uma vez que vejo a maioria do cinema em casa. Este ano o meu TOP 10 tem 11 filmes porque não me consegui decidir em relação ao primeiro lugar, entre Trier e Malick não existe um melhor.
Já falei dos três primeiros aqui no VI, por isso deixo apenas algumas linhas sobre Drive, Midnight e Planet of the Apes. Começando pelo Rise of the Planet of the Apes, que é o único filme presente na lista dos 10 mais rentáveis nos EUA este ano, e trazendo à discussão o trabalho comparativo realizado pelo blog Short of the Week a propósito das sequelas, da falta de criatividade ou decadência da originalidade.
Quero dizer que é um sintoma claro do cinema do fim do século passado, que se acentuou mais ainda neste novo século. Por vezes sinto que chegámos ao fim da linha, que não é possível continuar a debitar as massivas quantidades de conteúdos que os cada vez mais numerosos media exigem. Aliás quando olho para o meu TOP 10, vejo bons filmes, mas são assim tão originais? A cada filme que vejo, sinto cada vez mais conhecer a história de antemão, ligando-me apenas à forma, à estética. E mesmo aqui vejo cada autor cada vez mais, quase que desesperadamente a tentar surpreender-nos estilisticamente. Falo mesmo de Malick, Trier ou Wenders, para já não falar em Snyder, Refn ou Jones. Sinto cada vez um maior respeito pelo documentário, que é onde encontro mais originalidade, e a ficção, na maior parte das vezes, já só me surpreende na poética. Estarei a ficar velho?
Apesar de tudo isto Rise of the Planet of the Apes aparece aqui na minha lista, porque consegue surpreender narrativamente, aliás surpreendemente Rupert Wyatt vai além de Tim Burton, e consegue ao fim de tantas sequelas trazer um filme capaz de fazer jus ao original de 1968. O que mais me entusiasmou foi a aproximação à ciência, e a fuga ao misticismo da série.
Em Midnight in Paris sinto Woody Allen a viajar por entre vários filmes seus, nomeadamente Purple Rose of Cairo (1985). É a magia do cinema, é um filme clássico que nos leva aonde só a arte pode levar, e o cinema melhor que qualquer outra sabe fazer, que é viajar no tempo, reencontrar personagens históricas, conversar com elas. No fundo esta é uma das maiores atracções do cinema, o escapismo à realidade do quotidiano.
Finalmente Drive é uma peça de enorme qualidade estilística. Nicolas Winding Refn cria uma introdução de cerca de 15 minutos que vale ouro, ficava-me por ali. Julgo que a última abertura de um filme que foi capaz de me surpreender tanto foi Antichrist (2009). Refn subverte todas as nossas expectativas, refreia os nossos anseios, prende-nos na trama, e cria todo um universo para onde entramos. A qualidade de Drive advém da sua uma enorme coerência estética, o visual em sintonia completa com a sonoridade musical, e a capacidade para nos fazer aceitar um ritmo lento totalmente em contra-corrente com o cinema mainstream atual. Drive entra na linha do chamado neo-noir art, tocando influências mais hard-core como Irréversible (2002), mas bebendo muito no imaginário de Taxi Driver (1976) e To Live and Die in L.A. (1985), com uma figura de anti-herói totalmente reminescente de Eastwood do universo de Leone. Drive é uma experiência que fica colada a nós.
Vi muito poucos filmes de nota máxima neste ano que passou, por isso deixo aqui os outros três filmes que não são de 2011, aos quais dei também nota máxima: José e Pilar (2010) de Miguel Gonçalves Mendes; Tron: Legacy (2010) de Joseph Kosinski; e The Secret of Kells (2009) de Tomm Moore.
[Para ver todos os 203 filmes de 2011, e muito do que vou vendo fica a minha Lista Geral de Filmes]
1 - Melancholia, de Lars Von Trier, Dinamarca
The Tree of Life, Terrence Malick, EUA
2 - Sucker Punch , Zack Snyder, EUA
3 - Drive, Nicolas Winding Refn, EUA
4 - Pina, Wim Wenders, Alemanha
5 - PressPausePlay, David Dworsky e Victor Köhler, Suécia
6 - Rio, Carlos Saldanha, EUA
7 - Midnight in Paris, Woody Allen, EUA
8 - Rise of the Planet of the Apes, Rupert Wyatt, EUA
9 - Source Code, Duncan Jones, EUA
10 - Cinema Verite, Shari Springer Berman e Robert Pulcini, EUA
Já falei dos três primeiros aqui no VI, por isso deixo apenas algumas linhas sobre Drive, Midnight e Planet of the Apes. Começando pelo Rise of the Planet of the Apes, que é o único filme presente na lista dos 10 mais rentáveis nos EUA este ano, e trazendo à discussão o trabalho comparativo realizado pelo blog Short of the Week a propósito das sequelas, da falta de criatividade ou decadência da originalidade.
Quero dizer que é um sintoma claro do cinema do fim do século passado, que se acentuou mais ainda neste novo século. Por vezes sinto que chegámos ao fim da linha, que não é possível continuar a debitar as massivas quantidades de conteúdos que os cada vez mais numerosos media exigem. Aliás quando olho para o meu TOP 10, vejo bons filmes, mas são assim tão originais? A cada filme que vejo, sinto cada vez mais conhecer a história de antemão, ligando-me apenas à forma, à estética. E mesmo aqui vejo cada autor cada vez mais, quase que desesperadamente a tentar surpreender-nos estilisticamente. Falo mesmo de Malick, Trier ou Wenders, para já não falar em Snyder, Refn ou Jones. Sinto cada vez um maior respeito pelo documentário, que é onde encontro mais originalidade, e a ficção, na maior parte das vezes, já só me surpreende na poética. Estarei a ficar velho?
Apesar de tudo isto Rise of the Planet of the Apes aparece aqui na minha lista, porque consegue surpreender narrativamente, aliás surpreendemente Rupert Wyatt vai além de Tim Burton, e consegue ao fim de tantas sequelas trazer um filme capaz de fazer jus ao original de 1968. O que mais me entusiasmou foi a aproximação à ciência, e a fuga ao misticismo da série.
Em Midnight in Paris sinto Woody Allen a viajar por entre vários filmes seus, nomeadamente Purple Rose of Cairo (1985). É a magia do cinema, é um filme clássico que nos leva aonde só a arte pode levar, e o cinema melhor que qualquer outra sabe fazer, que é viajar no tempo, reencontrar personagens históricas, conversar com elas. No fundo esta é uma das maiores atracções do cinema, o escapismo à realidade do quotidiano.
Finalmente Drive é uma peça de enorme qualidade estilística. Nicolas Winding Refn cria uma introdução de cerca de 15 minutos que vale ouro, ficava-me por ali. Julgo que a última abertura de um filme que foi capaz de me surpreender tanto foi Antichrist (2009). Refn subverte todas as nossas expectativas, refreia os nossos anseios, prende-nos na trama, e cria todo um universo para onde entramos. A qualidade de Drive advém da sua uma enorme coerência estética, o visual em sintonia completa com a sonoridade musical, e a capacidade para nos fazer aceitar um ritmo lento totalmente em contra-corrente com o cinema mainstream atual. Drive entra na linha do chamado neo-noir art, tocando influências mais hard-core como Irréversible (2002), mas bebendo muito no imaginário de Taxi Driver (1976) e To Live and Die in L.A. (1985), com uma figura de anti-herói totalmente reminescente de Eastwood do universo de Leone. Drive é uma experiência que fica colada a nós.
Vi muito poucos filmes de nota máxima neste ano que passou, por isso deixo aqui os outros três filmes que não são de 2011, aos quais dei também nota máxima: José e Pilar (2010) de Miguel Gonçalves Mendes; Tron: Legacy (2010) de Joseph Kosinski; e The Secret of Kells (2009) de Tomm Moore.
[Para ver todos os 203 filmes de 2011, e muito do que vou vendo fica a minha Lista Geral de Filmes]
Filmes de Dezembro 2011
Foi um bom mês, via duas obras-primas, uma delas portuguesa, e quatro excelentes filmes. Posso dizer que o final de 2011 foi para mim em termos cinematográficos muito frutífero. Vários destes filmes estão na minha lista dos 10 melhores deste ano, que irei publicar já a seguir.
xxxxx Melancholia 2011 Lars Von Trier Danmark Drama
xxxxx José e Pilar 2010 Miguel Gonçalves Mendes Portugal Documentary
xxxx Midnight in Paris 2011 Woody Allen USA Drama
xxxx Drive 2011 Nicolas Winding Refn USA Thriller
xxxx Rise of the Planet of the Apes 2011 Rupert Wyatt USA Sci-fi
xxxx Inside Deep Throat 2005 Fenton Bailey USA Documentary
xxx Super 8 2011 J.J. Abrams USA Drama
xxx Cars 2 2011 John Lasseter USA Animation
xxx Panda Kung Fu 2 2011 Jennifer Yuh USA Animation
xxx The Green Hornet 2011 Michel Gondry USA Comedy
xx Red Riding Hood 2011 Catherine Hardwicke USA Thriller
xx Made in Romania 2010 Guy J. Louthan Uk Comedy
xx Little Fockers 2010 Paul Weitz USA Comedy
x The Traveler 2010 Michael Oblowitz USA Thriller
x Burlesque 2010 Steve Antin USA Musical
x Rubber 2010 Quentin Dupieux USA Comedy
[Nota, Título, Ano, Realizador, País]
[x - insuficiente; xx - a desfrutar; xxx - bom; xxxx - muito bom; xxxxx - obra prima]
xxxxx Melancholia 2011 Lars Von Trier Danmark Drama
xxxxx José e Pilar 2010 Miguel Gonçalves Mendes Portugal Documentary
xxxx Midnight in Paris 2011 Woody Allen USA Drama
xxxx Drive 2011 Nicolas Winding Refn USA Thriller
xxxx Rise of the Planet of the Apes 2011 Rupert Wyatt USA Sci-fi
xxxx Inside Deep Throat 2005 Fenton Bailey USA Documentary
xxx Super 8 2011 J.J. Abrams USA Drama
xxx Cars 2 2011 John Lasseter USA Animation
xxx Panda Kung Fu 2 2011 Jennifer Yuh USA Animation
xxx The Green Hornet 2011 Michel Gondry USA Comedy
xxx Veronica Guerin 2003 Joel Schumacher USA Biopic
xx Made in Romania 2010 Guy J. Louthan Uk Comedy
xx Little Fockers 2010 Paul Weitz USA Comedy
xx Just Wright 2010 Sanaa Hamri USA Romance
xx The Tourist 2010 Florian Henckel von Donnersmarck USA Action
xx The Tourist 2010 Florian Henckel von Donnersmarck USA Action
xx Chloe 2009 Atom Egoyan USA Drama
xx The Big Heat 1953 Fritz Lang USA Crimex The Traveler 2010 Michael Oblowitz USA Thriller
x Burlesque 2010 Steve Antin USA Musical
x Rubber 2010 Quentin Dupieux USA Comedy
[Nota, Título, Ano, Realizador, País]
[x - insuficiente; xx - a desfrutar; xxx - bom; xxxx - muito bom; xxxxx - obra prima]
janeiro 06, 2012
Where is 2012?, jogo de natal a óleo
Novo jogo, Where is 2012? (2011), de Mateusz Skutnik o game designer de várias séries de jogos Flash, como Submachine ou Squirrel Family. Este trata a temática do Natal e da passagem do ano, e é um verdadeiro doce para os nossos olhos. Jogo integralmente desenhado a óleo. Skutnik refere no seu blog que a criação deste jogo foi uma viagem de volta à sua infância, quando nos bancos da primária passava o tempo a desenhar a jogos, de plataforma.
O gameplay passa pela típica quest com puzzles point-and-click. Somos o pai natal e vamos à procura da criança perdida, ou melhor do novo ano! Mas a verdadeira beleza está no universo visual criado, pelo qual nos passeamos e com o qual interagimos, vamos entrando nas mecânicas, e estas vão fazendo sentido, recompensando-nos a cada quadro que passamos. Joga-se em 10 minutos, mas vale a pena voltar a jogar. Podem jogar aqui.
Platform games. Where you’d go around and push buttons and each time you’d die or go further. Now this game right here is the exact same thought process. I just sketched on paper and then added some actions in the computer. And voila.
O gameplay passa pela típica quest com puzzles point-and-click. Somos o pai natal e vamos à procura da criança perdida, ou melhor do novo ano! Mas a verdadeira beleza está no universo visual criado, pelo qual nos passeamos e com o qual interagimos, vamos entrando nas mecânicas, e estas vão fazendo sentido, recompensando-nos a cada quadro que passamos. Joga-se em 10 minutos, mas vale a pena voltar a jogar. Podem jogar aqui.
Melhor 2011: Artefactos Interactivos Online
Cheguei a pensar fazer um texto com os jogos indie e as aplicações interactivas em simultaneo, uma vez que ambos estão dentro da categoria de media interativos, contudo ficava demasiado pesado em termos de imagens e informação. Deste modo os Indie Games têm o seu texto próprio, e aqui ficam os melhores artefactos interactivos online do ano de 2011. Esta lista diz apenas respeito a artefactos criados para browser web.
1 - Wondermind
3 - Desperados Experience
4 - Museum of Me
5 - Being Henry
6 - Take This Lolipop
7 - 3 Dreams of Black
8 - Hugo Boss
9 - Slavery Footprint
10 - Victims of Gang Violence
11 - Arab spring: an interactive timeline of Middle East protests
12 - My Switzerland
13 - Boone Oakley
14 - Pleasure Hunt
15 - Lights - Ellie Goulding
1 - Wondermind
2 - A Girl Story
3 - Desperados Experience
4 - Museum of Me
5 - Being Henry
6 - Take This Lolipop
7 - 3 Dreams of Black
8 - Hugo Boss
9 - Slavery Footprint
10 - Victims of Gang Violence
11 - Arab spring: an interactive timeline of Middle East protests
12 - My Switzerland
13 - Boone Oakley
14 - Pleasure Hunt
15 - Lights - Ellie Goulding
janeiro 05, 2012
Manikako, a auto-estima na criatividade
Manikako é um projecto Filipino que assenta numa ideia simples mas poderosa: kits de materiais reciclados que ensinam às crianças como criar as suas próprias bonecas. Baseado no movimento DIY, suporta-se nos actos de criar e construir para aumentar a auto-estima das crianças.
Para mim é um projecto verdadeiramente encantador. Dá-se a cana, e não o peixe, não para que possam sobreviver, mas para que possam crescer enquanto pessoas. Para que aquelas crianças possam criar as suas próprias identidades, e possam moldar as suas personalidades num mundo melhor. Como associa muito bem, uma mãe filipina no seu blog, a ideia subjacente a tudo isto aproxima-se do conceito da Escola de Waldorf, em que se promove uma aprendizagem integrada entre a componente analítica e a componente criativa. A criação em contacto físico com o mundo, é essencial à compreensão de si.
A história do projecto não é menos doce, nasceu de um workshop de criação de bonecas organizado pela Prof.ª Flaudette May V. Datuin do departamento de Estudos Artísticos da Universidade das Filipinas em 2007, numa das zonas das Filipinas, Bicol, fortemente afectadas pelo Tufão Reming em Dezembro de 2006. Nesse workshop uma criança de 8 anos, Ligia Daroy, criou uma boneca voadora que salvava animais, tendo a boneca depois sido adoptada como mascote dos subsequentes workshops. Seria depois a partir desta boneca que o conceito da Manikako viria a crescer, palavra que em filipino quer dizer "A Minha Boneca".
O projecto acabou por chamar a atenção internacional e a Energizer, fabricante de pilhas, resolveu dar uma ajuda na promoção do projecto patrocinando um filme de uma imensa ternura. O filme foi realizado por Alf Benaza e traduz todo o poder da ideia por detrás da Minha Boneca. Vale a pena ver e rever o filme, e mais do que isso, claro que apoiar a causa, mas também criar outros projectos de Manikako.
Para mim é um projecto verdadeiramente encantador. Dá-se a cana, e não o peixe, não para que possam sobreviver, mas para que possam crescer enquanto pessoas. Para que aquelas crianças possam criar as suas próprias identidades, e possam moldar as suas personalidades num mundo melhor. Como associa muito bem, uma mãe filipina no seu blog, a ideia subjacente a tudo isto aproxima-se do conceito da Escola de Waldorf, em que se promove uma aprendizagem integrada entre a componente analítica e a componente criativa. A criação em contacto físico com o mundo, é essencial à compreensão de si.
A história do projecto não é menos doce, nasceu de um workshop de criação de bonecas organizado pela Prof.ª Flaudette May V. Datuin do departamento de Estudos Artísticos da Universidade das Filipinas em 2007, numa das zonas das Filipinas, Bicol, fortemente afectadas pelo Tufão Reming em Dezembro de 2006. Nesse workshop uma criança de 8 anos, Ligia Daroy, criou uma boneca voadora que salvava animais, tendo a boneca depois sido adoptada como mascote dos subsequentes workshops. Seria depois a partir desta boneca que o conceito da Manikako viria a crescer, palavra que em filipino quer dizer "A Minha Boneca".
O projecto acabou por chamar a atenção internacional e a Energizer, fabricante de pilhas, resolveu dar uma ajuda na promoção do projecto patrocinando um filme de uma imensa ternura. O filme foi realizado por Alf Benaza e traduz todo o poder da ideia por detrás da Minha Boneca. Vale a pena ver e rever o filme, e mais do que isso, claro que apoiar a causa, mas também criar outros projectos de Manikako.
janeiro 03, 2012
Virtual Illusion na Eurogamer
Nos últimos meses tenho escrito uma crónica quinzenal, sobre videojogos, para a edição portuguesa da revista online Eurogamer. Com a entrada em 2012 a Eurogamer resolveu criar uma área específica para agregar todos os artigos entretanto escritos. Como era preciso um nome para a área achou-se que nada melhor do que dar o nome deste blog. Assim quem agora for ao site da Eurogamer, e clicar no fundo do menu da esquerda, no item Virtual Illusion, acederá a uma área onde estão todos os artigos entretanto publicados.
Isto vai permitir que a partir de agora as minhas publicações na Eurogamer apareçam como uma extensão do que vou escrevendo aqui no blog. Já eram, apenas fica mais claro. Na verdade os textos que faço para a Eurogamer reflectem por vezes assuntos que começo aqui no blog. Muitas vezes pego num assunto, ou ideia e trabalho-a em função de coisas que já escrevi anteriormente. Não são de todo sumários, nem sínteses, são reflexões mais trabalhadas e que de algum modo servem em complementaridade este blog. Claro que com a particularidade de que todos os textos para a Eurogamer tratam sempre o tema central dos videojogos, enquanto aqui abro a temática a outras dimensões como o cinema, a ciência ou a tecnologia.
janeiro 02, 2012
Off Book: "Book Art"
O 12º episódio da série Off Book trata da arte dos livros, "Book Art". É um episódio dedicado a todos aqueles que continuam a acreditar na persistência do formato de livro em papel. Muitos sabem que eu acredito que o livro em papel irá dar o seu lugar ao formato digital muito em breve.
Contudo isto não quer dizer que eu acredite que o livro acabará com o digital. O livro continuará por aí durante muitos anos, mas será mais neste formato que vemos aqui, o livro como obra de arte, e não mais como um mero contentor de texto produzido massivamente.
Episódios anteriores da série Off Book
1 - Light Paint
2 - Type
3 - Visual Culture Online
4 - Steampunk
5 - Hacking Art
6 - Street Art
7 - Etsy Art & Culture
8 - Video Games
9 - Fashion of Artists
10 - Generative Art
11 - Product Design
Contudo isto não quer dizer que eu acredite que o livro acabará com o digital. O livro continuará por aí durante muitos anos, mas será mais neste formato que vemos aqui, o livro como obra de arte, e não mais como um mero contentor de texto produzido massivamente.
Books are in a conflicted state. Should they still exist in a digital era? Will they all be replaced by Kindles and Nooks? These questions dominate the discussion of books in our time. A select group of artists, who use books as their medium, engage this discussion from another angle. From pop culture pop-ups, to surreal sculptural stories, to reformations of antique sacred texts, these creators re-envision what the experience of a book can be. At times playful, and other times profound, this episode explores the boundaries of one of the most important human creations.
Episódios anteriores da série Off Book
1 - Light Paint
2 - Type
3 - Visual Culture Online
4 - Steampunk
5 - Hacking Art
6 - Street Art
7 - Etsy Art & Culture
8 - Video Games
9 - Fashion of Artists
10 - Generative Art
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