abril 16, 2023

Assassin's Creed Valhalla (2020)

85 horas. São muito poucos os jogos em que investi tanto tempo. Mas surpreendente é ter feito isto apesar do jogo apresentar uma história fraca, cutscenes horríveis e um gameplay por vezes sofrível. Então porque andei tanto tempo por ali? Julgo que a explicação está no facto do mundo interactivo ser deslumbrante, visualmente assombroso. De cada vez que entrava no jogo, imergia, e ficava não menos de um par de horas a explorar o mundo. As mecânicas conhecidas da série tornam o universo muito amigável, permitindo que entremos no trilho da experiência e nos deixemos levar pelas atividades que conduzem à progressão ao longo do jogo. Tirando algum grinding, a viagem fez-se sem grandes sobressaltos, oferecendo a cada investida espaço de descoberta para contínua exploração e diversão.


A narrativa é má e a História dos vikings também não ajuda muito. Por outro lado, foi a primeira vez que experiencei um jogo em que a componente interativa era visualmente mais deslumbrante do que as cutscenes. O gameplay não traz nada de novo, mas pelo menos favorece a facilidade de exploração. A ficção interativa foi ampliada, mas dá muito pouco relevo à construção do arco da personagem principal, o que acaba não se revelando muito consequente.

Deixo imagens fabulosas do jogo captadas pelo fotógrafo in-game Frans Bouma. Um dos elementos que mais me surpreendeu foi a quantidade de arquitetura romana em ruínas, em pleno século IX em Inglaterra, se bem que pelo que pesquisei, não é considerado muito realista pelos historiadores.

















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