Why Man Creates (1968) ganhou o Oscar para melhor documentário curto em 1968, e depois disso foi durante mais de uma década utilizado como referência nas escolas básicas americanas. É um filme com forte valor educacional, mas para além disso no campo estético é um artefacto de excelência. Podemos encontrar vários momentos de expressão audiovisual que ainda hoje contém um carácter perfeitamente atual e diria mesmo ainda capaz de surpreender. Claramente que se sente um ritmo mais clássico, ou seja pausado e lento, estamos nos anos 1960, mas nem por isso enfadonho para a nossa época. O que me leva defender a continuidade da sua recomendação para uso nas escolas.
O filme desenvolve-se em oito partes: O Edifício, Deambulação, O Processo, Juízo, A Parábola, Divagação, A Busca, e A Marca. Sendo que a última parte, da Marca, serve de síntese e conclusão sobre as possíveis resposta à questão de partida. Uma conclusão que é muito clara e bastante evidente, e acredito que para muitos custe até a aceitar, que tudo se resuma a apenas isto, a Expressão Humana. Mas é verdade que quanto mais os anos passam, e mais trabalho neste campo, mais certezas tenho de que a resposta está mesmo à nossa frente.
"Man has struggled against tie, decay, destruction, against death.
Some have cried out in torment and agony.
Some have fought with arrogance and fiery pride.
Some challenge the Gods, matching power with power.
Some have celebrated life.Some have burned with faith.
Some have spoken in voices we no longer understand.
Some have spoken eloquently.
Some have spoken inarticulately, some haltingly.
Some have been almost mute.
Yet among all the variety of human expression, a thread of connection, a common mark can be seen. That urge to look into oneself and out at the world and say:
This is what I am. I am unique. I am here. I am."
Why Man Creates (1968) de Saul Bass
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