Aliás quando uma pessoa partilha informação apenas sobre as suas conquistas, ou as suas viagens este sentimento também surge. Existe uma aversão natural às tiradas narcisistas de cada um. Uma espécie de sistema auto-regulatório do espírito comunitário, que procura preservar os laços comuns, criando resistências ao "Eu" e privilegiando o "Nós".
Neste documentário, Fan Culture - The Evolution of Influence (2012) da Amplify estão algumas respostas às preces das marcas sobre a forma como usar as redes sociais. A sua marca tem de chegar às redes por via dos Fãs, e não por via directa. Ninguém quer saber daquilo que diz a página de uma marca no Facebook, o número de likes não diz nada a quem visita a página, é irrelevante. O que as marcas precisam é de pessoas reais, genuínas que partilhem, que falem, que conversem sobre os produtos e as marcas.
Agora o problema não fica mais fácil, porque os fãs não se compram, é preciso dar tempo à sua geração e depois é preciso acarinhá-los sem os comprar. Porque um fã comprado dificilmente conseguirá ter uma audiência de consumidores reais.
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