novembro 27, 2013

A Singularidade da Linguagem dos Videojogos

Há um ano o Portal de la Comunicación InCom da Universidade Autónoma de Barcelona convidou-me para escrever uma lição sobre os videojogos para o seu portal. Aceitei de imediato, mas demorei imenso tempo para escrever essa lição. Não queria que fosse apenas mais um texto, porque não era um texto de blog nem de revista, era algo bem mais longo e aprofundado, mas também não era um texto científico, tinha de ter um caráter pedagógico. Por isso questionei-me bastante sobre o modo como o deveria abordar. Se pelo lado geral de jogo se pelo lado da narrativa, se pelo lado dos aspectos de criação ou pelo lado da análise, se por uma vertente mais conceptual ou mais histórica.


Ou seja, as possibilidades eram muitas, e acabei fazendo o que me foi saindo para o papel das várias vezes que me fui questionando sobre o esqueleto do artigo. Julgo que o resultado final vem de encontro a muito do que faço neste campo, concretiza e ajuda-me a definir alguns dos conceitos sobre o que é este meio. Assumo o recorte da narrativa, porque assumo o posicionamento de que um jogo é antes de mais uma experiência de comunicação, entre um autor e um receptor, e que daí resulta a transmissão de uma ideia. Abrir esta abordagem aos jogos não-narrativos teria obrigado a uma construção completamente diferente, muito mais suportada na psicologia e menos na comunicação.

O texto para já está em português, julgo que é intenção do portal depois proceder à sua tradução. Aqui fica a referência completa, e o link,

Nelson Zagalo, (2013), La singularidad del lenguaje del videojuego, in Portal de la Comunicación InCom, Universidad Autónoma de Barcelona, ISSN 2014-0576

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