Acabo de ler a Lista de dez conselhos para quem quer começar um blog de António Granado e julgo que vale a pena replicar aqui esses conselhos.
1. Um blog tem de ser um compromisso sério e livre
2. Um blog deve ter um tema e explorá-lo profundamente
3. Blogar deve ser partilhar conhecimento e ter gosto nisso
4. Postar com frequência deve ser uma preocupação
5. Um blog é um espaço público, não é uma conversa de amigos
6. Um blog tem uma voz própria e deve ser coerente com essa voz
7. Antes de começar um blog, pensar duas vezes
8. Vale a pena apostar num domínio próprio e brincar com as ferramentas
9. Um blog pode ser a porta de entrada na profissão de jornalista
10. Os blogs não estão fora de moda
Gostei desta listagem de conselhos, sincera e honesta e que fazem da blogosefera o espaço de partilha de conhecimento que é nos dias de hoje.
Dos 10 conselhos e aplicados ao caso do Virtual Illusion excluiria os últimos 3.
O ponto 8 sobre o domínio é interessante mas não é tudo, além de que um dominio próprio é no meu entender já uma deturpação do carácter do blog. Isto no sentido em que um blog é parte de uma comunidade alargada que partilha uma mesma plataforma, logo uma mesma identidade no seu link.
Quanto ao 9, é interessante para todos os que trabalhem na área, de resto, o blog será cada vez mais um elemento relevante de análise num portefólio.
E o 10, porque não é um conselho, antes uma constatação, como tal não se enquadra nesta lista.













É com muito agrado que volto a trazer aqui trabalho de pessoas não profissionais, de pessoas que deram a conhecer o seu trabalho via online, neste caso YouTube. Nesse sentido vamos cada vez mais habituando-nos à ideia da criação pela comunidade para a comunidade.
Nos últimos anos e no final de cada ano, montagens de imagens dos filmes estreados nesse ano, surgem no YouTube realizadas por amantes de cinema. O YouTube começou em 2005, e a primeira montagem que consigo encontrar data do ano de 2006 criada por
Em 2008
Este ano de 2010, os habituais
Reconheçamos desde já o valor deste tipo de trabalho. Apesar de não existir criação de imagem propriamente dita, o trabalho de montagem executado tanto por Shapiro, Dijkhuizen como por Gen Ip é altamente expressivo, e capaz de construir uma mensagem própria. Nomeadamente os trabalhos 2009 e 2010 são trabalhos de edição de uma qualidade impressionante. Juntar cenas de cerca de 300 filmes é já de si algo muito, muito trabalhoso, mas ainda assim conseguir criar sentido dessa gigantesca montanha de cenas, atribuir-lhe uma lógica, sonorizar a mesma fazendo uso de sons originais e adicionando novas camadas, é sem dúvida um trabalho dantesco que tem de ser reconhecido, elogiado e promovido.
E foi-o ainda recentemente pela Fox que contratou Dijkhuizen para realizar um trabalho dentro do género, de retrospectiva dos
Sobre o processo de criação destas retrospectivas cinematográficas, Dijkhuizen refere 300 horas como o tempo investido para produzir Cinema 2010, Gen Ip refere 2 meses para Filmography 2010. No concreto e como se chega a um trabalho destes, Dijkhuizen diz-nos,
Vendo os trabalhos deste ano, 2010, podemos dizer que possuem estilos bem diferentes. Shapiro continua colado ao facilitismo de editar tudo sobre uma música apenas, apesar disso faz um bom trabalho de crescendo seguindo em total sintonia o clímax da musica, conseguindo produzir o tal sentimento de "nostalgia" que Dijkhuizen elogia em Shapiro. Já Dijkhuizen optou este ano por ser menos abrangente focando-se em algumas obras chave para construir a unidade do conjunto das cenas. Gen Ip é quem mais arrisca porque abre totalmente o leque, constrói todo trabalho dividido em várias categorias, juntando assim grupos de imagens em momentos temáticos. Eu diria que van Dijkhuizen com a sua terceira montagem faz algo já mais profissional, a experiência e também o talento permite-lhe criar um objecto mais uno, integrado e compacto. Por outro lado Filmography 2010 de Gen Ip atinge provavelmente os 2 milhões de hits graças ao primeiro minuto que é um dos minutos mais bem conseguidos de todas estas retrospectivas de qualquer um dos autores mencionados. Visual, sonora e musicalmente (












