"Charles Darwin highlighted the importance of emotional expression as part of human communication. Advances in computer technology now allow machines to recognise and express emotions, paving the way for improved human-computer and human-human communications."
Estou a colocar este texto no blog a partir do congresso
Computation of Emotions in Man and Machines que decorreu ontem e decorre ainda hoje, na
The Royal Society em Londres e no qual participo apenas como Participant.
Como já várias vezes foi referido neste congresso, parece que estamos num concerto de rock stars da ciência das emoções. O que é verdade, julgo estarem cá todos os grandes nomes: Simon Baron-Cohen, Cynthia Breazeal, Jeffrey Cohn, Roddy Cowie, Paul Ekman, Chris Frith, Ursula Hess, Kristina Hook, Maja Pantic, Catherine Pelachaud, Rosalind Picard, Klaus Scherer, Mel Slater. Acrescentaria a esta lista apenas três nomes, que acredito terem sido convidados e não poderem comparecer: Damásio, LeDoux e Frijda.
Como decorre neste momento a apresentação de Simon Baron-Cohen, farei aqui apenas uma pequenina resenha do dia de ontem e espero voltar a tudo isto num próximo post ou num artigo que estou a preparar para a
ESA2009.
Ontem o Paul Ekman abriu o congresso de uma forma verdadeiramente profunda, fazendo uma contextualização de todo o processo de escrita de
The Expression of the Emotions in Man and Animals (1872). Depois tivemos Chris Frith que nos falou sobre o efeito "flash eyebrow". Por sua vez o Klaus Scherer procurou definir um novo modelo da emoção mais capaz de ser traduzido para a computação. E finalmente a Kristina Höök deu um show de emoção apresentando dois protótipos do seu laboratório de interactividade o eMoto e o Affective Diary. De tarde tivemos o Jeff Cohn a falar sobre os avanços da visão por computador, seguida da Ursula Hess que aprofundou as temáticas das relações sociais e a emoção.
Fica aqui o
link para o programa completo, para poderem ver o que está a decorrer neste momento.
Londres, 21 Abril 2009