Para onde vão os balões quando se nos escapam da mão e voam para o céu?
[Versão HD]
[a partir de No Fat clips]
"As filmed advertising changes into longer forms (brought to you, of course, by the Internet) it will be interesting to see how storytelling will change and who specifically (creatives and directors) will rise to the top. It’s tough to break free of more than fifty years of intuition and the reduction of stories into a mere thirty seconds." Barbarian blog [12.2008]A tendência está aí e como o texto nos diz graças à web. Será esta uma tendência para ficar? Os custos de produção são bastante mais elevados e demorados, mas não tenhamos dúvidas quanto à capacidade para gerar retenção na memória. O processo de contar histórias (storytelling) continua a ser o meio mais eficaz de o fazer e claramente que a publicidade só terá a ganhar em fazê-lo. Veja-se o anúncio de 4m44s da Saatchi.
"There were no differences between congenitally blind, noncongenitally blind, and sighted athletes, either on the level of individual facial actions or in facial emotion configurations. Blind athletes did produce more overall facial activity, but these were isolated to head and eye movements. The blind athletes’ expressions differentiated whether they had won or lost a medal match at 3 different points in time, and there were no cultural differences in expression. These findings provide compelling evidence that the production of spontaneous facial expressions of emotion is not dependent on observational learning."Isto sugere muito claramente que a existência de algo genético está na origem das expressões faciais de emoção. Estes resultados não são propriamente revolucionários para a ciência das emoções, mas podem ter um impacto interessante nas restantes ciências. Há mais de 30 anos que Paul Ekman estuda as emoções faciais, tem argumentado fortemente em favor da existência de 5 emoções Universais - Alegria, Tristeza, Medo, Raiva, Nojo. Vários autores o têm defendido incluindo Damásio que opta pela adjectivação de Básicas. Contudo sente-se nas restantes ciências ainda alguma relutância em aceitar que o ser humano possa de alguma forma nascer pré-configurado. Nomeadamente todo o espectro das ciências sociais e humanas tem grande dificuldade em aceitar que a cultura é apenas uma parte da questão e que não pode ser tida como o denominador da caracterização humana. E é por isso que julgo que estes resultados são importantes. É importante que se demonstre esta realidade e que as pessoas tenham consciência que parte do que somos está pré-inscrito em nós à nascença e nenhum processo de aculturação o pode alterar.