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novembro 20, 2010

tornar o YouTube Interactivo

Têm sido muitas as experiências interactivas criadas fazendo uso da plataforma de vídeo online, YouTube. Desde jogos do Mário, histórias do tipo Choose Your Own Adventure, truques de cartas, ou até lições de piano e guitarra interactivas.

Entretanto várias pessoas têm-me questionado sobre como se faz isto no YouTube. Como ainda não tinha tido qualquer projecto que fizesse uso da plataforma, não me tinha preocupado com tal, no entanto hoje encontrei a solução e esta é bastante simples. O YouTube possui várias ferramentas para apoiar a pós-produção e distribuição dos filmes online, tais como o AudioSwap (permite alterar a banda sonora do vídeo online) ou o Caption and Subtitles (permite adicionar legendas) às quais entretanto adicionou uma área chamada de Annotations. Estas ferramentas podem ser encontradas na área de Edit dos vídeos já online da nossa conta YouTube, estão organizadas como Tabs ou menus superiores.
Assim a tab de Annotations não é mais do que a ferramenta de criação de interactividade que funciona na base de um Editor de Anotação que faz uso do paradigma de camadas (layers) de informação.

Na imagem acima pode ver-se a interface de Annotations, com o vídeo na canto superior esquerdo e a timeline de edição de anotações por baixo. No topo à direita a listagem das anotações e tempos correspondentes já realizadas, assim como os botões de Save e Publish. Em termos de anotação ou interactividade com o vídeo são-nos disponibilizadas 4 componentes:

. balões de texto;
. notas;
. spotlights (áreas de interacção);
. pausa (permite gerar pausa temporal).

Com estes 4 componentes podemos criar ligações para:

. outros vídeos no YouTube
. canais do YouTube
. respostas vídeo
. pesquisas YouTube
. grupos do YouTube

A possibilidade criar ligações para fora do YouTube está limitada a utilizadores Partner do YouTube. Para além de tudo isto temos ainda a possibilidade de utilizar um link gerado pela ferramenta que permite que qualquer utilizador do YouTube crie notas sobre os nossos vídeos, um pouco à semelhança daquilo que o Flickr permite com fotos.

novembro 14, 2010

conteúdos interactivos, novos investimentos

A National Film Board (NFB) do Canada, é uma instituição do género do nosso Instituto de Cinema Audiovisual. A NFB é sobejamente conhecida no mundo do cinema, pela imensidade de prémios atribuídos nos inúmeros festivais de cinema do mundo, tendo inclusive sido agraciada com um Oscar Honorário na comemoração dos seus 60 anos. Afirmou-se ao longo dos últimos 70 anos em três grandes áreas a animação, as curtas e o documentário. Na animação Norman Mclaren é o nome de referência e quase impossível dissociar por tudo o que fez em nome da NFB desde os anos 40.
Mas o que me faz trazer aqui a NFB é o seu recente investimento na componente de Interactividade. Não que seja algo de verdadeiramente inovador, até o nosso ICA já se chamou durante quase uma década ICAM (Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia), mais uma daquelas situações de algo que aparece à frente do tempo.

Mas os desenvolvimentos verificados nos últimos 5 anos com o incremento explosivo da presença do vídeo online fez com que fosse possível começar a pensar em outras abordagens, outros modelos de audiovisual, nomeadamente na participação dos utilizadores que povoam as redes sociais e que estão cada vez mais disponíveis para ser parte activa e criativa.

E é dentro desta linha que aqui traço, que Tom Perlmutter o presidente da NFB dirá que,
“We need to support content that is not tied to existing broadcast properties and may never have a broadcast component. This is perhaps the riskiest and most difficult content to develop and, in some ways, the most important. It is here that the language, aesthetics and dynamics of new media programming will be developed. We are only at the very beginning of the emergence of new art forms and new modes of popular entertainment.”
Concordo totalmente, e apesar de andarmos com este discurso vai para quase 20 anos, acredito que é chegado o momento. Acredito que mais do que nunca os utilizadores, os jogadores, as pessoas nas redes sociais estão prontas para receber este tipo de conteúdos. Não só prontas, mas desejosas. O "estar na net" é já de si condição bem diferente do estar "frente à TV". A largura de banda fomentou o incremento da presença audiovisual online que consequentemente trouxe mais investimento intelectual e artístico na internet. Assim a internet assumiu o estatuto de "media ideal" para conteúdos interactivos em detrimento dos CD-Roms, DVDs, etc., dadas todas as propriedades apontadas e ainda as capacidades de distribuição e publicação muito apelativas.

Nesta colecção de obras interactivas disponibilizadas podemos ver desde já trabalhos no campo do documentário interactivo, a privilegiar uma tradição clara da NFB, mas também trabalhos de ensaio, artísticos e mesmo "user generated content". No fundo e em conjunto uma clara aposta da NFB na narrativa e storytelling, na autoria de ideias.

Highrise de Katerina Cizek, 2009, NFB
Waterlife de Kevin McMahon, 2009, NFB


O site da NFB que faz uso da tecnologia Flash foi entretanto adicionado à shortlist pública do FWA. Deixo aqui abaixo referências recentes para outros sítios que trabalham estas temáticas:

outubro 01, 2010

YouTube mais interactivo

Para os meus alunos aqui fica mais um bom exemplo para trabalharem a tipologia interactiva. Fazendo uso de uma tipologia multi-linear simples é interessante verificar onde são colocados os nós de escolha e sentir a tentativa de colagem com planos em câmara subjectiva. Por outro lado o aspecto técnico é de excelência, a começar pela fotografia, música e décors. O projecto que dá pelo nome de Calle Adidas Originals Interactivo foi criado pela agência criativa La Despensa.


Antes desta campanha interactiva via YouTube tinhamos tido ainda há pouco tempo a campanha da Tipp denominada Hunter Shoots a Bear, que vale a pena rever e interagir.

julho 28, 2009

Doritos interactivos


Aí está mais um trabalho da publicidade interactiva, Doritos ID3, que nos interessa pela vontade em desafiar o vídeo interactivo. Interessante dado o uso intensivo da câmara subjectiva e as escolhas que vão sendo dadas. É um trabalho a analisar com mais calma. Acima temos o trailer do jogo, e abaixo uma imagem da interface. Para já divirtam-se.


CréditosAgencia: Initials
Director Criativo: Allan Guy (Initials)
Planeamento Digital: Nicola Davies (AMV BBDO)

Producção Digital: rehabstudio, London
Director de Interactividade Criativa: Tim Rodgers
Director de Interactividade Técnica: Jurgen Prause
Produtor de Interactividade: Michael Veitch

Guionista e produção video: Upset TV, London
Realizador: Lucas Howe (Upset TV)
Produtores: Matt Cook, Toby Cook

julho 27, 2009

Ikea e a comunicação interactiva

A simples pesquisa neste blog pela palavra Ikea retorna vários posts, essencialmente sobre a sua actividade publicitária, nomeadamente com qualidades interactivas. Assim este post não foge à regra e é mais um desses artefactos de design interactivo que a Ikea nos oferece e que aqui vos deixo. A ideia com que vou ficando é que a Ikea aparece a investir cada vez mais no design da sua comunicação digital e como tal parece querer dizer-nos que esta é tão importante como os seus produtos.
De salientar que estão aqui em causa várias áreas da comunicação artística: ilustração, animação, som, motion graphics e design interactivo. A interactividade não sendo surpreendente, serve a experiência e envolve o receptor.

dezembro 18, 2003

INTERACTIVE CINEMA RESEARCH CENTERS WORLD WIDE



[USA] Interactive Cinema Group - http://ic.media.mit.edu/

[AU] Centre for Interactive Cinema Research - http://www.icinema.unsw.edu.au/

[NORWAY] Nordic Interactive Cinema Network - http://www.intermedia.uib.no/nicn/


[GERMANY] Future Cinema - http://www.zkm.de/futurecinema/index_e.html

[IRELAND] Media Lab Europe - STORYNETWORKS - http://storynetworks.mle.ie/