Chega ao fim a centelha da única verdadeira rival de Marilyn Monroe, que se fosse hoje viva teria 84 anos. Aliás Liz Taylor serve-nos de modelo sobre aquilo que poderia ter sido a vida de Marilyn Monroe, demonstrando que o glamour e a beleza se desvanece com os anos, e todo o poder magnético perde a força. Marilyn perdurará como eterna musa jovem, imutável na forma, ao passo que Elizabeth fica nas nossas memórias cinematográficas numa série de imagens que a acompanham desde a sua infância até quase ao final.
Retratos de Elizabeth Taylor e Marilyn Monroe retirados por mim de duas obras de Andy Warhol - Silver Liz (1963) e Gold Marilyn Monroe (1962)
A sua memória perdurará muito graças àquilo que referia hoje o Evening Standard como sendo um hat-trick: "being a child star, a bombshell and a credible actress" [1]. No cinema perdurará o seu talento por gerações que a conhecerão em filmes como: Giant (1956), Cat on a hot Tin Roof (1958), Cleopatra (1963), e um dos melhores filmes que o cinema já produziu Who is Affraid of Virginia Wolf (1966) que lhe deu o seu segundo Oscar.
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