Numa organização do CECS e do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, vai realizar-se um ciclo de seminários doutorais sobre a temática geral “Investigar em Ciências da Comunicação”, com início já no próximo dia 4 de Março. Tendo como destinatários doutorandos e investigadores, propõe-se debater temas como “Os problemas do problema da investigação”, “Desenhar metodologias”, “Porque é que as teorias importam?”, “O processo da escrita” e “Onde interessa publicar?".
Esta jornada, que decorrerá na Sala de Actos do ICS (10h30-12h30), procura reflectir sobre as necessidades de formação dos estudantes de pós-graduação (dos alunos de doutoramento em especial) e dos investigadores do CECS, e sobre as formas mais adequadas de responder a essas mesmas necessidades.
Em cada sessão, com a duração de duas horas,estarão dois Professores, com visões e experiências de investigação distintas no campo das Ciências Sociais. Pretende-se que partilhem o seu entendimento e o modo como lidam,nas suas práticas de orientação e de investigação, com a questão em debate. A iniciativa visa melhorar as competências metodológicas dos alunos de doutoramento, promover a reflexividade das práticas de orientação, e a troca de experiências entre investigadores e entre investigadores e alunos.
O último seminário, subordinado ao tema “Onde interessa publicar?”, será centrado na escrita e na publicação de artigos científicos. Visa orientar alunos e investigadores na escolha de revistas, congressos e associações relevantes para a submissão de trabalhos e a procura de parcerias no mundo da comunicação, nos contextos luso-brasileiro, europeu e norte-americano.
Para investigadores externos ao CECS é necessária inscrição prévia via e-mail: cecs@ics.uminho.pt.
março 02, 2011
fevereiro 28, 2011
Oscars 2011: a Origem d'Alice
Começando pelas categorias que mais nos interessam, as das artes visuais e expressivas, todos os filmes que tinha listado aqui como potenciais vencedores no final de Janeiro, ganharam nessas categorias e mais algumas.
Inception (2010) Christopher Nolan
Tal como esperava leva para casa todas as estatuetas técnicas, não é por acaso que lhe fiz várias referências aqui. Assim temos a Cinematografia (Wally Pfister), os Efeitos Visuais (Chris Corbould, Paul J. Franklin, Andrew Lockley, Pete Bebb), a Mistura de Som (Lora Hirschberg, Gary Rizzo, Ed Novick), e o Design de Som (Richard King).
Richard King leva o terceiro Oscar no design de som, depois de em 2008 ter trabalhado também Cristopher Nolan em The Dark Knight (2008), em em 2003 para Master and Commander: The Far Side of the World (2003). Já Wally Pfister vê finalmente o seu trabalho reconhecido. Tinha sido nomeado antes para The Dark Knight (2008); The Prestige (2006) e Batman Begins (2005). Ou seja não foi à 3ª, mas à 4ª que conseguiu.
Alice in Wonderland (2010) de Tim Burton
Arrecada como esperado a Direcção de Arte (Robert Stromberg e Karen O'Hara) e o Costume Design (Colleen Atwood). Robert Strombreg faz um bis na direcção de Arte, já que no ano passado tinha levado a estatueta para o seu belíssimo trabalho em Avatar (2009). Não tenho aqui qualquer dúvida em afirma que Stromberg é um autêntico mago no que toca à criação de "mundos história".
Toy Story 3 (2010), Lee Unkrich (Pixar)
Não teve competição à altura este ano. How to Train your Dragon (2010) até tem uma boa história, e bons personagens, mas tecnicamente foram feitas opções que tornaram o filme muito menos rico, nomeadamente no campo dos cenários e da iluminação.
The Lost Thing (2010) de Shaun Tan, Andrew Ruhemann
Na altura do texto anterior não tinha falado sobre as curtas de animação, porque ainda tinha esperança de ver todas as curtas que estavam a concurso. Tinha aí uns apontamentos que apontavam para The Lost Thing ou The Gruffalo, por isso julgo que o prémio foi muito bem entregue. Um filme produzido pela Passion Pictures Australia subsidiária da casa mãe inglesa Passion Pictures que no campo da publicidade e efeitos visuais tem sido brilhante.
Agora indo às categorias mainstream, The King's Speech (2010) levou como esperado Melhor Filme, Melhor Actor (Colin Firth), Melhor Argumento Original (David Seidler) e Melhor Realização (Tom Hooper). Natalie Portman Melhor Actriz Principal (Black Swan (2010)). The Social Network (2010) levou a melhor Montagem (Kirk Baxter, Angus Wall) que deveria ter ido para Jon Harris em 127 Hours (2010), melhor Argumento Adaptado (Aaron Sorkin), e melhor música (Trent Reznor e Atticus Ross). Inside Job (2010) levou a melhor no documentário face a alguma expectativa para Exit Through the Gift Shop (2010).
Julgo que a questão da ausência de surpresas não se prende propriamente com a cerimónia mas com a quantidade de outros festivais e concursos prévios, aonde os mesmo filmes estão nomeados o que acaba por contribuir para a total ausência de interesse que a cerimónia dos Oscars se vem tornando com o passar dos anos.
Quando comparado com os outros grandes momentos do ano (Cannes, Veneza, Berlim e Sundance), este festival acaba por ser o menos original. A título de exemplo, desde Dezembro que perdi a conta ao número de prémios que Natalie Portman e The King's Speech ganharam. Desde os Bafta aos Golden Globes passando por quase uma dezena de Associações de Críticos Americanas (Austin, Boston, Ohio, Chicago, Dallas, Florida, Broadcast Film).
A lista completa dos Oscars 2011 pode ser vista na IMDB.
Inception (2010) Christopher Nolan
Tal como esperava leva para casa todas as estatuetas técnicas, não é por acaso que lhe fiz várias referências aqui. Assim temos a Cinematografia (Wally Pfister), os Efeitos Visuais (Chris Corbould, Paul J. Franklin, Andrew Lockley, Pete Bebb), a Mistura de Som (Lora Hirschberg, Gary Rizzo, Ed Novick), e o Design de Som (Richard King).
Richard King leva o terceiro Oscar no design de som, depois de em 2008 ter trabalhado também Cristopher Nolan em The Dark Knight (2008), em em 2003 para Master and Commander: The Far Side of the World (2003). Já Wally Pfister vê finalmente o seu trabalho reconhecido. Tinha sido nomeado antes para The Dark Knight (2008); The Prestige (2006) e Batman Begins (2005). Ou seja não foi à 3ª, mas à 4ª que conseguiu.
Alice in Wonderland (2010) de Tim Burton
Arrecada como esperado a Direcção de Arte (Robert Stromberg e Karen O'Hara) e o Costume Design (Colleen Atwood). Robert Strombreg faz um bis na direcção de Arte, já que no ano passado tinha levado a estatueta para o seu belíssimo trabalho em Avatar (2009). Não tenho aqui qualquer dúvida em afirma que Stromberg é um autêntico mago no que toca à criação de "mundos história".
Toy Story 3 (2010), Lee Unkrich (Pixar)
Não teve competição à altura este ano. How to Train your Dragon (2010) até tem uma boa história, e bons personagens, mas tecnicamente foram feitas opções que tornaram o filme muito menos rico, nomeadamente no campo dos cenários e da iluminação.
The Lost Thing (2010) de Shaun Tan, Andrew Ruhemann
Na altura do texto anterior não tinha falado sobre as curtas de animação, porque ainda tinha esperança de ver todas as curtas que estavam a concurso. Tinha aí uns apontamentos que apontavam para The Lost Thing ou The Gruffalo, por isso julgo que o prémio foi muito bem entregue. Um filme produzido pela Passion Pictures Australia subsidiária da casa mãe inglesa Passion Pictures que no campo da publicidade e efeitos visuais tem sido brilhante.
Agora indo às categorias mainstream, The King's Speech (2010) levou como esperado Melhor Filme, Melhor Actor (Colin Firth), Melhor Argumento Original (David Seidler) e Melhor Realização (Tom Hooper). Natalie Portman Melhor Actriz Principal (Black Swan (2010)). The Social Network (2010) levou a melhor Montagem (Kirk Baxter, Angus Wall) que deveria ter ido para Jon Harris em 127 Hours (2010), melhor Argumento Adaptado (Aaron Sorkin), e melhor música (Trent Reznor e Atticus Ross). Inside Job (2010) levou a melhor no documentário face a alguma expectativa para Exit Through the Gift Shop (2010).
Julgo que a questão da ausência de surpresas não se prende propriamente com a cerimónia mas com a quantidade de outros festivais e concursos prévios, aonde os mesmo filmes estão nomeados o que acaba por contribuir para a total ausência de interesse que a cerimónia dos Oscars se vem tornando com o passar dos anos.
Quando comparado com os outros grandes momentos do ano (Cannes, Veneza, Berlim e Sundance), este festival acaba por ser o menos original. A título de exemplo, desde Dezembro que perdi a conta ao número de prémios que Natalie Portman e The King's Speech ganharam. Desde os Bafta aos Golden Globes passando por quase uma dezena de Associações de Críticos Americanas (Austin, Boston, Ohio, Chicago, Dallas, Florida, Broadcast Film).
A lista completa dos Oscars 2011 pode ser vista na IMDB.
fevereiro 25, 2011
pintura infográfica de Zelda
Para marcar o 25º aniversário de Zelda, o fã e artista japonês Ag+ criou uma espécie de Pintura Infográfica aonde são evocadas todas as personagens da série. É um trabalho notável, e mais uma vez a emergir da cultura fã.
[via gameinformer]
[UPDATE 26.02.2011 11:57]: O making-of da criação desta impressionante obra.
[via gameinformer]
[UPDATE 26.02.2011 11:57]: O making-of da criação desta impressionante obra.
fevereiro 20, 2011
Arquétipos dos Videojogos
A Guiness World Records anunciou recentemente a lista dos 50 personagens mais importantes de sempre na história dos videojogos, após um questionário realizado a mais de 13,000 jogadores.
Para perceber até que ponto esta lista pode corresponder a um sentimento de uma massa mais alargada de jogadores publicou um quizz no Facebook aonde é possível determinar a personagem favorita de cada um de nós através de uma bateria de 10 perguntas sobre preferências pessoais em termos de jogabilidade e personalidade. Ou seja diria que é um modo muito mais correcto de obter a personagem favorita, uma vez que a escolha não é directa, e desse modo não pode ser contaminada com variáveis externas do valor atribuído pela comunidade ao personagem A ou B. Além disso este indicador deveria servir a comunidade developer e a indústria no sentido de perceberem afinal o que procuram as pessoas nos videojogos.
Na verdade acredito que os resultados da app no Facebook não distarão muito daquilo que podemos ver no TOP 10 agora publicado. O questionário parece-me muito bem elaborado, abrindo em algumas áreas, e fechando em concreto em outras. Por exemplo no meu caso específico, após o preenchimento das 10 questões, foi-me atribuída a preferência pelo personagem Link (The Legend of Zelda) com o qual concordo em absoluto.
1 - Mario (Donkey Kong, Nintendo, 1981)
2 - Link (The Legend of Zelda, Nintendo, 1986)
3 - Master Chief (Halo: Combat Evolved, Microsoft, 2001)
4 - Solid Snake (Metal Gear, Konami, 1987)
5 - Cloud Strife (Final Fantasy VII, Square, 1997)
6 - PAC-Man (Pac-Man, Namco, 1980)
7 - Lara Croft (Tomb Raider, Eidos 1996)
8 - Gordon Freeman (Half-Life, Valve, 1998)
9 - Kratos (God of War, Sony, 2005)
10 - Sonic (Sonic the Hedgehog, Sega, 1990)
Para perceber até que ponto esta lista pode corresponder a um sentimento de uma massa mais alargada de jogadores publicou um quizz no Facebook aonde é possível determinar a personagem favorita de cada um de nós através de uma bateria de 10 perguntas sobre preferências pessoais em termos de jogabilidade e personalidade. Ou seja diria que é um modo muito mais correcto de obter a personagem favorita, uma vez que a escolha não é directa, e desse modo não pode ser contaminada com variáveis externas do valor atribuído pela comunidade ao personagem A ou B. Além disso este indicador deveria servir a comunidade developer e a indústria no sentido de perceberem afinal o que procuram as pessoas nos videojogos.
Na verdade acredito que os resultados da app no Facebook não distarão muito daquilo que podemos ver no TOP 10 agora publicado. O questionário parece-me muito bem elaborado, abrindo em algumas áreas, e fechando em concreto em outras. Por exemplo no meu caso específico, após o preenchimento das 10 questões, foi-me atribuída a preferência pelo personagem Link (The Legend of Zelda) com o qual concordo em absoluto.
1 - Mario (Donkey Kong, Nintendo, 1981)
2 - Link (The Legend of Zelda, Nintendo, 1986)
3 - Master Chief (Halo: Combat Evolved, Microsoft, 2001)
4 - Solid Snake (Metal Gear, Konami, 1987)
5 - Cloud Strife (Final Fantasy VII, Square, 1997)
6 - PAC-Man (Pac-Man, Namco, 1980)
7 - Lara Croft (Tomb Raider, Eidos 1996)
8 - Gordon Freeman (Half-Life, Valve, 1998)
9 - Kratos (God of War, Sony, 2005)
10 - Sonic (Sonic the Hedgehog, Sega, 1990)
fevereiro 19, 2011
Inertia, um jogo feito por alunos
É muito bom ver um jogo desenvolvido por uma equipa de estudantes universitários receber um prémio de reconhecimento no valor de 100 mil dólares (mais 15 mil de sponsors), um pouco mais do que aquilo Under Siege arrecadou nos Prémios Zon deste ano. Foi no Indie Game Challenge promovido pela Academy Interactive Arts & Sciences.
Inertia é um jogo desenvolvido pela Team Hermes, uma equipa de 8 alunos The Guildhall, Southern Methodist University. Inertia é um jogo de plataformas 2d que faz lembrar Portal, um astronauta tenta escapar do interior de uma nave espacial à beira do colapso. O vídeo é bastante ilustrativo do gameplay. Pode ler-se no site do IGC uma entrevista sobre as motivações do jogo.
Inertia é um jogo desenvolvido pela Team Hermes, uma equipa de 8 alunos The Guildhall, Southern Methodist University. Inertia é um jogo de plataformas 2d que faz lembrar Portal, um astronauta tenta escapar do interior de uma nave espacial à beira do colapso. O vídeo é bastante ilustrativo do gameplay. Pode ler-se no site do IGC uma entrevista sobre as motivações do jogo.
Vendas de música gravada 1973-2010
Dois gráficos que poderão elucidar algumas pessoas que ainda acreditam que a internet é um antro de pirataria e destruição da música gravada. Claramente que para quem interessa existem formas de ler os dados actuais como um desastre para a indústria. Mas se olharmos para a realidade e analisarmos mais do que apenas a camada da superfície, vamos ver que a indústria da música gravada está bastante bem de saúde e recomenda-se.
No primeiro gráfico encontram-se as vendas dos 8-pistas, vinyl, CDs e álbuns digitais desde 1973 a 2010. Aqui podemos ver o declínio do formato de álbum, que regista hoje vendas ao nível de 1973.
No segundo gráfico vemos a mesma dimensão temporal mas agora para as músicas individuais, ou singles. E aqui o que assistimos é um aumento astronómico, tendo 2010 vendido 5 vezes mais do que em qualquer outro período dos registos de vendas de música gravada.
No final de contas a música que interessa às pessoas é a canção de que gostam e não todo um álbum feito apenas com o objectivo de arrecadar mais dinheiro. Grande parte dos álbuns de pop/rock não passam disso mesmo, de "enchidos" que acompanham uma a duas músicas com alguma qualidade.
O álbum faz apenas sentido para a gravação de obras como concertos, sinfonias, etc. que são um todo, em que só a audição de todo o CD permite aceder à obra completa. Aliás se o CD teve 74 minutos de gravação possível foi para fazer caber aí dentro a 9ª sinfonia de Beethoven, uma exigência do vice-presidente da Sony dessa altura, já que a primeira versão previa apenas 60 minutos.
[via Digital Music News]
No primeiro gráfico encontram-se as vendas dos 8-pistas, vinyl, CDs e álbuns digitais desde 1973 a 2010. Aqui podemos ver o declínio do formato de álbum, que regista hoje vendas ao nível de 1973.
No segundo gráfico vemos a mesma dimensão temporal mas agora para as músicas individuais, ou singles. E aqui o que assistimos é um aumento astronómico, tendo 2010 vendido 5 vezes mais do que em qualquer outro período dos registos de vendas de música gravada.
No final de contas a música que interessa às pessoas é a canção de que gostam e não todo um álbum feito apenas com o objectivo de arrecadar mais dinheiro. Grande parte dos álbuns de pop/rock não passam disso mesmo, de "enchidos" que acompanham uma a duas músicas com alguma qualidade.
O álbum faz apenas sentido para a gravação de obras como concertos, sinfonias, etc. que são um todo, em que só a audição de todo o CD permite aceder à obra completa. Aliás se o CD teve 74 minutos de gravação possível foi para fazer caber aí dentro a 9ª sinfonia de Beethoven, uma exigência do vice-presidente da Sony dessa altura, já que a primeira versão previa apenas 60 minutos.
[via Digital Music News]
fevereiro 18, 2011
A História da Informática
Mas que ideia brilhante, fazer um filme documental em que a cronologia é apresentada anualmente por pessoas que nasceram no ano em questão. Ainda mais impressionante, é que não são meia dúzia de anos, mas são 100 anos, logo 100 pessoas, e daí o nome do filme: 100 x 100 (2011). A ideia é ainda mais importante porque vai ao ponto de nos mostrar como a 'narrativa' tal como a conhecemos não é mais do que o normal processo da nosso biologia em que nascemos, crescemos e morremos.
Para além do aspecto formal, este filme é imperdível porque não se limita a contar a história da IBM nos últimos 100 anos, mas resume em 13 minutos os momentos mais importantes da História da Informática. A única palavra que tenho para definir este filme é - Brilhante - em toda a sua extensão.
Para além do aspecto formal, este filme é imperdível porque não se limita a contar a história da IBM nos últimos 100 anos, mas resume em 13 minutos os momentos mais importantes da História da Informática. A única palavra que tenho para definir este filme é - Brilhante - em toda a sua extensão.
fevereiro 17, 2011
fevereiro 16, 2011
o mais poderoso trailer de videojogos
A Kotaku referiu-se ontem a este trailer do jogo Dead Island como The Most Heartbreaking Zombie Video Game Trailer You’ll Ever See. Concordo em absoluto e digo mais, que este é o trailer de videojogos mais poderoso de sempre em termos de narrativa e emoção. Sobre o jogo não sei, mas se o trailer for revelador do jogo, acredito que teremos hipótese de ter aqui um sério concorrente a Heavy Rain no que toca a emocionalidade negativa inactiva, ou seja melancolia e tristeza.
A forma como o trailer trata o contar da história é algo que ainda não tinha visto para os videjogos, é algo que podemos ver em alguns filmes, utilizado experimentalmente ou como figura de estilo. Em certa medida envia-nos para as memórias de Memento (2000). Ou seja tem a capacidade para nos pôr activamente a questionar, nos deixar incomodados em busca de respostas às questões que vão sendo lançadas pela narrativa.
Depois em termos temáticos apesar de estarmos no reino do Zombie, dos Vivos Mortos, algo bastante vulgarizado nos anos mais recentes tanto nos videojogos como no cinema, o que está aqui em causa é antes um ataque sobre uma criança. Aliás, a lógica não foge da mesma seguida por Heavy Rain (2010), e no fundo por todo o cinema que nos quer tocar aonde mais pode doer empaticamente. A imagem que podem ver aqui acima é bem elucidativa do laço reconhecido por todos entre pai e filha, que de repente se quebra e dá lugar a uma transformação da nossa parte em sentido negativo e ao mesmo tempo de pura inactividade, na impotência de poder fazer algo.
UPDATE 18.02.2011: O trailer foi criado pela, Axis Animation a mesma que criou o trailer para o Under Siege.
A forma como o trailer trata o contar da história é algo que ainda não tinha visto para os videjogos, é algo que podemos ver em alguns filmes, utilizado experimentalmente ou como figura de estilo. Em certa medida envia-nos para as memórias de Memento (2000). Ou seja tem a capacidade para nos pôr activamente a questionar, nos deixar incomodados em busca de respostas às questões que vão sendo lançadas pela narrativa.
Depois em termos temáticos apesar de estarmos no reino do Zombie, dos Vivos Mortos, algo bastante vulgarizado nos anos mais recentes tanto nos videojogos como no cinema, o que está aqui em causa é antes um ataque sobre uma criança. Aliás, a lógica não foge da mesma seguida por Heavy Rain (2010), e no fundo por todo o cinema que nos quer tocar aonde mais pode doer empaticamente. A imagem que podem ver aqui acima é bem elucidativa do laço reconhecido por todos entre pai e filha, que de repente se quebra e dá lugar a uma transformação da nossa parte em sentido negativo e ao mesmo tempo de pura inactividade, na impotência de poder fazer algo.
UPDATE 18.02.2011: O trailer foi criado pela, Axis Animation a mesma que criou o trailer para o Under Siege.
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