With another Edge anniversary comes another deliberation over the best games of all time. But we didn’t want to think about the indisputable classics all over again. This time we wanted to make it personal by asking the question, if you had every game ever made at your fingertips, which would we play right now? What are the games, shorn of nostalgia and presumption, that we would actually want to spend time playing?Ou seja não estamos mais a falar daqueles momentos que marcámos na nossa memória e que guardámos para contar aos nossos netos. Estamos a falar de uma listagem que apresenta o desejo de voltar a jogar. Se no cinema esta questão não é muito relevante, apesar de ter as suas semelhanças (preto&branco; mudo, etc.), a verdade é que à velocidade que as tecnologias têm feito evoluir o carácter dos jogos seria natural que os primeiros lugares fossem ocupados pelos jogos que mais têm aliciado as pessoas nos últimos meses. Surpreendentemente, e apesar de se apresentar recheada dos exemplos mais recentes como Call of Duty 4 ou World Of WarCraft, no topo da lista e em primeiro lugar está nada mais que The Legend Of Zelda: Ocarina Of Time (1998).
A importância desta escolha não está na surpresa mas sim no que representa para a Arte dos Videojogos. Não devemos ter mais qualquer dúvida em pensar os videojogos como arte, nem devemos ter mais qualquer dúvida em localizar marcas estéticas de ruptura. Está localizado o Citizen Kane dos videojogos e dá pelo nome de The Legend Of Zelda: Ocarina Of Time. E não podemos deixar de dizer que Orson Welles encontrou alguém à sua altura na mestria da criatividade e genialidade, Shigeru Miyamoto.
Espero voltar ao assunto de Zelda, Mario e Miyamoto num artigo a submeter à conferência portuguesa deste ano das Ciências dos Videojogos.