Genérico da Ilha dos Amores (2007)
dezembro 03, 2007
title design português
Um dos melhores genéricos feitos em Portugal. Só demonstra que o facto de começar a aparecer uma indústria de produção de conteúdos audiovisuais, ainda que de telenovelas, só tem feito com que os recursos humanos da área tenham melhorado significamente nos últimos anos.
dezembro 02, 2007
um videojogo como metáfora

Shadow of Colossus aparece aqui como um libertador do espírito, de efeito tranquilizante e ao mesmo tempo como metáfora da longa e complexa luta pela qual Charlie terá de passar para ultrapassar o estado em que se encontra. Os bosses de Shadow funcionam como verdadeiros obstáculos que Charlie vai ultrapassando. A aridez do mundo, a ausência de vida, a morte da amada, juntamente com a existência de gigantescos monstros funcionam na perfeição como colagem ao estado mental de Charlie.


..refusing to accept the death of loved ones. Seeking out an escape from that truth. Giants falling in slow motion. "You could see where someone who was dealing with 9/11 would be engrossed by a giant that keeps collapsing over and over again,"O filme está ainda repleto de referências da cultura popular desde o Capitão América a Bruce Springsteen, passando pela cidade de Nova Iorque como pano de fundo e como é natural Shadow of the Colossus. Poderia dizer-se que se trata de uma tentativa de colagem ao mundo real, contudo sente-se que o objectivo aqui é antes repescar as referências como forma de criação do sentimento de familiaridade nos espectadores com aquela realidade, não só muito actual, mas também muito americana. Aliás na IMDB o filme consegue obter uma nota altíssima perto dos 8 em 10 mas é evidente que esta votação está mais relacionada com a temática tratada no filme e pelo que ele consegue explorar do sentimento actual dos americanos face ao dramático evento decorrido em 2001 do que propriamente com as qualidades intrínsecas de Reign Over Me como objecto artístico.
dezembro 01, 2007
ainda há opinião independente?

A review em texto ainda pode ser lida aqui, contudo a review vídeo foi retirada do site, podendo de qualquer modo ser vista a partir do YouTube aqui em baixo.
Certezas nestes casos, nunca existem, mas a especulação continua, contudo isto não é de todo impossível e nem sequer enquadra uma surpresa. Não porque o Gamespot tenha alguma vez feito passar a imagem de que os seus críticos pudessem ser comprados, antes pelo contrário. Mas porque a indústria de videojogos cresceu de forma completamente exponencial e em menos de 10 anos tornou-se numa das indústrias culturais mais rentáveis e desse modo o investimento nos videojogos tem subido em flecha. Apesar das incertezas os rumores já alimentam a criação de tiras de comics

"Every single day I worked at GameSpot, Greg, Jeff, and the others were constantly vigilant to make sure that the editorial department was insulated from other units of the business that might have resulted in conflicts of interest. The most important thing a review site like GameSpot has is its credibility. People might disagree with a review, but at least they knew the review came from a gamer who was giving an honest opinion. And the management has blown it. You're losing money from all those who cancel, but more importantly, you're losing the credibility you had." AdamA única coisa que estas notícias fazem é contribuir para o desacreditar do jornalismo de uma forma geral. Se pensarmos que não há jornalismo sem publicidade e tendo em conta os altos custos da distribuição jornalística dos dias de hoje assim como dos enormes poderes instalados sedentos de projecção de imagem com objectivos puramente mercantilistas. Assim resta-nos apenas continuar a contribuir para a existência de uma web2.0 pura, livre de contribuintes por obrigação ou profissão, criando assim uma comunidade capaz de partilhar verdadeiramente o seu conhecimento sem constrangimentos de qualquer ordem.
novembro 27, 2007
Um tsunami chamado Galaxy
O primeiro teve direito a longas e intermináveis horas de debate e directos na televisão e rádios assim como nos pubs e trata-se evidentemente do afastamento de Inglaterra do Euro 2008. Algures li que a não qualificação da Inglaterra teria um impacto negativo de cerca de 2,9 biliões de libras, realmente só posso dizer que é assustador perceber o poder desta indústria. E sobre isto não posso deixar de fazer referência à capa do The Sun entretanto referenciada pelo Luís Santos no blog Jornalismo e Comunicação.


Trailer da E3 2007
novembro 26, 2007
Tropa digital
Começando pela audiência, Tropa de Elite caiu na rede cerca de 2 a 3 meses antes de ser estreado nas salas. Um actor pediu ao estúdio que estava a realizar a legendagem para a internacionalização do filme, uma cópia e essa cópia acabou por ir parar à rede. A partir do momento em que um filme cai numa rede digital é impossível travar o seu caminho. Se o conteúdo configurar uma apetência viral então é
Entrando na temática do filme, ela é extremamente actual e assume opiniões sobre o estado da sociedade brasileira, nomeadamente do Rio de Janeiro. À semelhança de Cidade de Deus, em Tropa podemos ver os problemas do lado de dentro, podemos sentir o conflito e obter respostas para algumas dúvidas com que nos assolam os noticiários e jornais diários. Mas ao contrário de Cidade, em Tropa o ponto de vista não é mais do ladrão/bandido mas sim do polícia. Estamos perante um tratamento completamente diferente e inovador da questão e que veio levantar grande alarido na sociedade brasileira por várias razões, nomeadamente porque se opta por apontar o dedo aos meninos das classes médias/altas. A problemática é sacudida aponta-se o dedo à manipulação de um aparelho ideológico que leva o tecido social a viver segundo um corpo de orientações toldadas pelo medo do próximo. Sinceramente que não consigo deixar de referir aqui as Ideological State Apparatus de Althusser para definir o modo como se modula uma realidade que grita por socorro. A polícia no filme não deixa de se lhe apontar o dedo e daí a demonstração de capacidade de contraponto demonstrada pelo autor da obra. Vemos a cara e a coroa, obviamente muito fica por dizer e muito se maquilha aqui e ali contudo no geral e mesmo adoptando um olhar hollywoodiano, ou seja, açucarado da realidade o filme consegue tratar o tema com algum realismo e mesmo até com uma violência que nos parece bastante credível. O nome do filme advém de um corpo de elite da polícia brasileira o chamado BOPE ou Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Um batalhão que é comparado no filme às forças especiais da MOSSAD em termos de treinamento e que apesar de na altura me parecer exagerado a verdade é que tal como o filme também diz, a cidade do Rio de Janeiro vive em GUERRA.
Quanto ao artefacto em si, adopta uma estética muito similar à de Cidade de Deus, leia-se, decalcada da representação visual fortemente saturada da acção americana. A saturação de cor tolhida pelo forte contraste faz apelo ao lado mais publicitário da estética e torna um ambiente hostil como as favelas em algo cómodo de ver e sentir. O tratamento da imagem funciona como um equivalente da maquilhagem da face tal como ainda recentemente pudemos constatar aqui.
Face a tudo isto não resisto a deixar aqui algumas palavras do realizador quando confrontado e criticado pela crítica relativamente à perspectiva fascizante ou a estética demasiado pro-americana,
"Argumentações tímidas durante a coletiva levantaram a questão de o filme ser ou não fascista, reacionário, hollywoodiano. "Martin Scorsese em Casino, por exemplo, mostra Robert de Niro e Joe Pesci matando um cara com um pedaço de madeira. Aí pode. Eu não posso mostrar esse tipo de coisa. Quando eu fiz Ônibus 174, um documentário que mostrava um personagem vitimizado por todo um ciclo de violência na sociedade brasileira, eu fui acusado de ser um radical de esquerda. Agora, pelo fato de o meu personagem ser um capitão do Bope, sou acusado de ser de extrema direita. É aquela coisa: um coronel do Bope viu o filme disse que tudo era verdade exceto, claro, as cenas de tortura." Padilha também crê que há uma cultura no Brasil de desvalorizar o cinema bem filmado. "Se filmou bem, é hollywoodiano", dispara o diretor." in Jornal do Comércio
novembro 24, 2007
Creative Commons para Trigger Happy

Deste modo podem realizar o download gratuito a partir do próprio website de Steven Poole. Se estiverem interessados no download tenham em atenção que "the book is offered under a CC license, for a limited time only. I’m not sure how limited that time will be, so grab it while it’s hot."
[obrigado Alberto]
motion typo
Uma excelente lição Audiovisual de Tipografia de Boca & Ryan Uhrich.
[a partir de design puro*]
Typograpgy is what language looks like
Ellen Lupton
A Good typographer is someone who comunicates a point of view with skill and imagination and makes the type taste good
Jeffrey Keedy
Ellen Lupton
A Good typographer is someone who comunicates a point of view with skill and imagination and makes the type taste good
Jeffrey Keedy
[a partir de design puro*]
novembro 23, 2007
a indústria portuguesa
Lista de empresas portuguesas de videojogos
Biodroid Entertainment
DoubleMV
Ignite Games
Mad Puppet
Move Interactive
RTS (Real Time Solutions)
Seed Studios
Spellcaster Studios
YDreams
[Lista elaborada a partir da base de dados da EDGE. Se conhecerem mais alguma empresa no activo que aqui não esteja listada, agradeço o envio de informação]
DoubleMV
Ignite Games
Mad Puppet
Move Interactive
RTS (Real Time Solutions)
Seed Studios
Spellcaster Studios
YDreams
[Lista elaborada a partir da base de dados da EDGE. Se conhecerem mais alguma empresa no activo que aqui não esteja listada, agradeço o envio de informação]
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