Desde 2014 que uso o Goodreads para manter um registo dos livros que vou lendo. Tem sido muito útil porque me permite alguma disciplina, ainda que tenha de realizar algum esforço para evitar o efeito de gamificação, algo que inevitavelmente nos condiciona. Para tal, obrigo-me a escrever sempre, sobre qualquer livro que marque como lido. Aliás, por norma têm de ser textos com estrutura e tamanho mínimos para poderem também ser publicados aqui no blog. Por vezes permito a fuga a esta regra: quando o livro é muito fraco ou quando considero que quero continuar a trabalhar o assunto do livro com mais leituras, porque ainda não atingi um modelo completo e fechado do assunto, nesses casos dou apenas conta no Goodreads, num texto muito breve.
A média dos últimos quatro anos ronda os 80 livros. Estes têm-se dividido, aproximadamente, em: 5% de livros que não termino, por serem demasiado fracos; 20% não-ficção; 10% banda-desenhada; 15% literatura portuguesa e contemporânea; sendo os restantes 50% dedicados à leitura de clássicos do cânone literário.
Aproveito assim para deixar aqui, sem nenhuma ordem em particular, os 12 melhores que li em 2017, os links apontam para as resenhas realizadas aqui no blog, sobre os mesmos.
. Possessão (1990) de A.S. Byatt
. Memórias de Adriano (1951) de Marguerite Yourcenar
. A Estrada (2006) de Cormac McCarthy
. Desgraça (2005) de J.M. Coetzee
. Here (2014) de Richard McGuire
. Que Importa a Fúria do Mar (2013) de Ana Margarida de Carvalho
. Germinal (1885) de Emile Zola
. Myra (2008) de Maria Velho da Costa
. Uma Abelha Na Chuva (1953) de Carlos de Oliveira
. Os Dias do Abandono (2002) de Elena Ferrante
. Homo Deus: A Brief History of Tomorrow (2015) de Y.N. Harari
. The Best We Could Do (2017) de Thi Bui
Deixo o infográfico do Goodreads de todas as minhas leituras de 2017.
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