junho 03, 2007

sobrevivência e evolucionismo, a emocionalidade à flor da face

É o segundo filme produzido à margem das indústrias de Hollywood por Mel Gibson, Apocalypto (2006), tal como The Passion Of the Christ (2004). E tal como Passion, este foi um filme de que ouvimos falar muito nomeadamente pelos aparentes contornos de excesso de violência, denominada por um uns como demasiadamente crua, por outros, como meramente gratuita. Dois filmes independentes que conseguiram obter uma distribuição maciça e planetária ao contrário da grande maioria de filme independentes, não porque o tema, ou o realizador assim exigia, mas porque as vendas a isso levaram. Talvez possamos mesmo dizer que estes possam ser os filmes independentes de maior sucesso da história do cinema. Desse modo, interessa-nos em certa medida perceber o porquê deste fenómeno; perceber como foi possível a um realizador/produtor lutar contra lobbies tão poderosos como a Igreja Católica ou os judeus americanos e vencer; como foi possível realizar tal proeza recusando utilizar qualquer uma das línguas mais faladas no planeta (o Inglês ou o Espanhol) quando sabemos que a generalidade dos espectadores facilmente recua perante um filme falado em francês ou alemão em detrimento de um outro falado em inglês e ainda por cima utilizando dialectos (Aramaico e Yucatan) completamente inacessíveis para a esmagadora maioria dos espectadores.

Facilmente podemos perceber que existe aqui matéria de estudo suficiente para um trabalho de investigação muito mais aprofundado do que um simples texto. No entanto, interessa-nos lançar aqui algumas ideias, verbalizá-las e registá-las para que não se percam, e que sirvam a quem tenha interesse no futuro em realizar esse estudo. O objectivo desta reflexão centra-se essencialmente sobre Apocalypto, mas serão feitas ligações e comparações com Passion of Christ, sempre que se julgue pertinente, isto porque o que desencadeia esta reflexão é o visionamento de Apocalypto realizada há poucos dias, enquanto Passion já vai com dois anos, necessitando de um novo visionamento podermos concentrar no detalhe.


Assim, Apocalypto, foi fortemente publicitado e badalado através do word-of-mouth como um filme muito violento mas ao mesmo tempo muito cativante. Confesso que do filme apenas, conhecia o trailer, e desse modo o meu interesse centrava-se totalmente no fascínio que tenho pelas culturas ancestrais da América latina (Aztecas, Maias e Incas), um fascínio que vem do tempo da série francesa de animação Les Mysterieuses Cités D'Or que deixaram fortes marcas na minha infância.

Entrando no filme, propriamente dito, e começando pelas suas personagens, elas desenvolvem-se na base dos arquétipos dos personagens campbellianos, que evoluem os seus traços ao longo do filme, e em que o "mal" aparece para destabilizar o "bem" e romper com todo o seu status quo, de modo a criar o conflito que dá origem a todo o drama que se segue e que terá de evoluir para gratificação das empatias geradas nos espectadores. O filme suporta-se numa balança que vai pendendo ao longo de todo o filme, para a esquerda ou direita, entre o "bom" e o "mau", os eternos personagens da narrativa de aventura. E é neste balanceamento "mágico", universal e estandardizado que se centra toda a acção e temática de Apocalypto.

Veja-se em maior detalhe Jaguar-Paw e Zero Wolf, ambos evoluem de forma bastante acentuada numa linearidade faseada. Jaguar-Paw inicia a sua caminhada como um quasi-adolescente sem muita noção do real, passando a adulto de uma forma trágica com a eliminação do pai. Durante o desenvolvimento do filme a sua personagem estabiliza dá-se a conhecer e complexifica-se com a apresentação de uma aparente serenidade e compaixão para com os seus colegas. No momento em que é "libertado" dá um salto em frente, apresenta-se como invencível e de tudo capaz para salvar a sua família. Já do lado oposto, mas com uma evolução também ela bastante marcada, temos Zero Wolf, inicia-se como um pilar de firmeza e determinação, condutor dos destinos de todos os que o rodeiam. Uma determinação marcada pelo mal, pela completa usurpação da liberdade do outro, ao mesmo tempo que o coloca a meio caminho entre o bom e o mau, defendendo os seus prisioneiros apesar de sabermos que apenas com um finalidade. Mas chega mesmo a pender para a positividade com a consciência que demonstra ao tomar conta do futuro do seu filho, passando-lhe o testemunho da continuação do seu trabalho, mas desiludindo novamente quando se percebe o destino dos prisioneiros que por causa do eclipse já não serão sacrificados. Ou seja, ambos os personagens evoluem de forma fortemente faseada dando-lhes contornos de personagens complexas, porque não assumem uma só visão, mas também porque a determinação que ambos demonstram lhes permite realizar uma evolução na narrativa que se torna determinante para a progressão da história. A fuga de Jaguar Paw, deixando para trás, uma ferida aberta (o filho) em Zero Wolf, abre o prelúdio para o clímax do filme, com uma perseguição total em contra-relógio (motivada pela chuva) que se adensa e entranha nos sentires de ambos os personagens faseando a gratificação do espectador.


Passando agora à questão que verdadeiramente me levou a escrever este texto, o impacto emocional do filme, a dita violência crua/gratuita. Julgo que é nesse aspecto que o filme inova verdadeiramente, aliás tal como já tinha feito com Passion of Christ, Gibson não se fica pelo lado adocicado da representação, mas apresenta o mundo "tal como ele é". E é sobre este "tal como ele é" que vou precisar de me alongar um pouco mais, uma vez que pode parecer uma loucura. A verdade é que nada do que é mostrado em Passion ou Apocalypto é impossivel e ainda menos inverosímil, uma vez que falamos de casoa com 2000 anos e no outro 500 anos. Ia agora recuar no tempo para falar de atrocidades, mas dou-me conta que não é necessário, pense-se apenas em Abu Ghraib em pleno século XXI, nada mais do que o lado real da famosa Stanford Prison Experiment. O ser humano pode ser violento, muito violento mesmo e ao mesmo tempo é um animal mamífero por completo, determinado por uma matriz social que o impele à manutenção da união da espécie graças a uma forte componente neuropsicológica que a isso obriga. Mas julgo que isto será óbvio para todos, desse modo resta-me lembrar que no aspecto visual Passion é bem mais forte na composição gráfica da violência mostrando o sangue e a mutilação de um modo completamente frontal. Por outro lado, a violência em Apocalypto é muito mais psicológica, é acima de tudo determinada pela destruição dos vínculos inter-casal e parental, fortemente enfatizado pelas expressões faciais em grandes planos dos personagens. A tristeza nos bons e a raiva e loucura nos maus.


Sobre este ponto, posso mesmo dizer, que nunca antes tinha visto no cinema uma sequência tão violenta e agressiva, como aquela do início de Apocalypto, reitero que esta violência não decorre da habitual composição visual de sangue ou luta (longe das arenas de Gladiator) mas sim da mistura perfeita entre a narrativa e o aproveitamento da linguagem não verbal dos personagens que nos explode na cara tocando-nos no íntimo da espécie. Não é uma sequência de dureza gráfica como Kill Bill ou 300, mas também não é a sequência típica da tragédia se comparamos com outros casos de grande compaixão como Schindler's List (1993) ou mais próximo até deste registo, a cena final de The Mission (1986). A perfeição da composição emocional aproxima-se do savoir-faire de Kubrick em A Clockwork Orange (1971) e que assenta numa optimização da relação conteúdo/forma, operando o conteúdo sobre os valores essenciais ao ser humano, o vínculo inter-casal e no caso de Apocalypto também parental e uma total impotência face aos eventos que se sucedem, apresentando-se sob uma capa formal, estigmatizada pela comunicação facial e corporal, crua na representação fotográfica, ausente do embelezamento gráfico tão típico na indústria americana e que incrementa o realismo, proximidade e familiaridade com o momento, colocando o espectador num estado empático muito duro e violento.


Neste sentido, os dois filmes de Gibson fogem ao registo adocicado de Hollywood, em que se aborda a violência, mostrando apenas o seu lado momentâneo da raiva (acção) deixando de lado as consequências ou efeitos dramáticos/psicológicos dos seus efeitos para segundo plano. Nesta lógica, os efeitos são por norma o lado mais explorado pelo cinema europeu ou dito artístico, em que a acção (violência) é evitada para que se explore fortemente o lado da tragédia humana que permita o desencadear dramático na sua plenitude. Assim podemos dizer que Gibson, soube beber nas duas correntes e optimizar os dois discursos com vista à satisfação, tanto do público como dos críticos.

Existe uma vontade em Gibson de mostrar, de representar o mais fielmente possível as experiências humanas nos seus contextos históricos, "tal como elas são". Ainda que possamos apontar problemas e erros, a verdade é que no geral, e apesar de existir uma vontade e necessidade de dramatização que por vezes se vê obrigada a transformar um eclipse solar de horas em parcos minutos, ambos os filmes espelham com uma certa dose de realismo a dureza dos tempos vividos pela raça humana. Esta vontade espelha-se também numa particularidade técnica que ocorre duas ou três vezes no filme, em que vemos a cara do personagem que olha para algo, e durante algum tempo podemos apenas imaginar o que ele estará a ver, até que a câmara começa a rotação passando-se para trás do actor e mostrando o que este estava a ver. Uma vez mais, a exploração da face como mundo narrativo contagiado de emoção, na qual nos deixamos perder à procura de respostas para o que estarão aqueles olhos a ver. A cena final da chegada dos espanhóis é brilhante nesse aspecto.


A forma como Gibson introduz os Espanhóis no filme é magistral, depois de nos ter deixado suspensos pela contagiante expressão de perplexidade de Jaguar Paw, eis que ao virar da câmara aparecem, ainda que não surpreendentemente, os Espanhóis. O momento é no entanto de pura surpresa, tal como Jaguar, nós estamos também surpreendidos. Gibson, aproveita-se da expressão do personagem para nos preparar para o facto, e depois deixa-nos à deriva com a imagem do padre que se aproxima na barca, de ar misericordioso. A surpresa que surge em nós, não é tanto causada pelo facto de se apresentarem ali, como um elemento quase externo à narrativa Maya do filme em particular, mas antes por tudo aquilo que eles representa para a América latina, e que tão surpreendemente facilmente se cola a sequência ultra-violenta que abre o filme. Aliás existe, aqui um provável recalcar por parte de Gibson sobre aquilo que somos como seres humanos. A misericórdia trazida pelos espanhóis originou um dos maiores massacres da história da humanidade, com mais de 20 milhões de mortos. Um massacre quatro vezes superior ao tão propalado, holocausto judeu, decorrido na Europa.

junho 02, 2007

R & D in Second Life

During the last meeting of the Portuguese community of Art & Technology I've been talking with some colleagues (Carlos Santos one of the persons behind the presence of the University of Aveiro in SL and Paulo Frias responsible for the University of Oporto recent purchase of a terrain, not yet built) developing academic activities in the Second Life (SL) environments. These conversations and previous ones (Leonel Morgado, uses SL in classes and supervises two PhD students using SL at the University of Trás-os-Montes and Alto Douro) opened up my appetite for a second try into the world of SL. My first venture inside SL was in 2003, by the 2nd International Conference on Virtual Storytelling. By that time, we had to pay a monthly fee, only to enter the virtual world. I remember using a 7 day free-trial, but the graphical engine and fluidity of the world was not that interesting. I never came back, till now. Differently of my colleagues that look at Second Life with strong interests in the education/social possibilities, my main investigation interests is the interactive entertainment and so the main fields are AI, interactivity, virtual environments...

Now with this renewed interest I begun a search for tools and algorithms, taking into account the nowadays power behind processors and graphical cards, I found some very interesting projects and new developments in the second life community that might open bright possibilities for the future research in the Virtual Environments field.

1) Social Autopoiesis by Adam Brokken

Autonomous agent/character in Second Life, "written in C#, uses libsecondlife and AIMLBot libraries; his current brain is scaled downfor testing purposes... my main goal is to make him a useful addition to Second Life by adding in Torley Linden's marvelously updated Second Life knowledge base, and in general making him Second Life friendly, from teaching building skills, to explaining the many cliques in-world to those users who simply have noclue what they just saw or experienced. As libsecondlife adds more features and becomes more stable, I'd also like to add preprogrammed classes, that will do full step-by-step walk-throughs with new users, teaching them the ways of Second Life."
"I am also working on a method to have the bot remember conversations, adding more animations based on responses, etc. [Whether] he will ever live up to his last name, time will tell." [1]


Social Autopoiesis (direct teleport here)


2) WindLight Technology

A project that aimed at producing "unparalleled visual fidelity and atmospheric representation... within the realm of realtime simulation. Remarkably fast and easy to integrate. Unlike other methods which require specific per-material shaders, WindLight treats all parts of a scene uniformly. Natural terrain, man-made objects, water, clouds, particle effects, and all other elements..."[2].

WindLight is like a magic project that answers to our most profound desires for developing of Dramatic Visual Virtual Environments. This tools achieves great levels of realism and beauty, very far from the regular render engine of SL. Produced by Windward Mark Interactive the excellence of the system called the attention of Linden Lab which acquired it last week.



3) Interesting laboratories to follow, already in SL


AIAI2 - Artificial Intelligence Applications Institute, University of Edinburgh

Laboratory for Advanced Media Production - Australian Film Television and Radio School

nmc | the new media consortium - American Consortium on New Media

Virtual Human Interaction Lab - Stanford University Group

Institute for Creative Technologies - University of Southern California

Interactive Media Lab - Dartmouth Medical School

ReCVEB - Research Center for Virtual Environments and Behavior

Human Interface Technology Lab HITLab - Human Interface Technology Lab, University of Washington

[1] http://nwn.blogs.com/nwn/2007/01/social_animal.html
[2] http://www.windwardmark.net/products.php?page=windlight

maio 28, 2007

the net in 2015

Uma versão aumentada e refinada de EPIC 2014, acaba de ser lançada, como EPIC 2015. Filme feito por Robin Sloan para o Museum of Media History. Um pequeno filme feito num tom épico/new age que conta numa primeira parte: a história da internet, nomeadamente da sua evolução económica e social apontando as alterações mais significativas no campo dos media até ao momento; ao qual se segue uma segunda parte especulativa sobre a evolução Microsoft / Google / Amazon / New York Times, rumo à Evolving Personalized Information Content (EPIC).


EPIC 2015

maio 27, 2007

cinema: 60's top ten list

TOP TEN 60's List

1 - 2001: A Space Odyssey - Stanley Kubrick (1968, UK)
2 - Le Mépris - Jean-Luc Godard (1963, France)
3 - Dolce vita, La - Federico Fellini (1960, Italy)
4 - Blow Up - Michelangelo Antonioni (1966, UK)
5 - Fahrenheit 451 - François Truffaut (1966, France)
6 - C'era una volta il West (1968, Italy)
7 - Repulsion (1965, UK)
ex-aequo Z - Costa Gravas (1969, Algeria)
8 - The Time Machine - George Pal (1960, USA)
ex-aequo Planet of the Apes - Franklin J. Schaffner (1968, USA)
9 - Psycho - Alfred Hitchcock (1960, USA)
10 - Belle de jour - Luis Buñuel (1967, France)

cinema: 70's top ten list

TOP TEN 70's List

1 - Apocalypse Now - Francis Ford Coppola (1979, USA)
2 - Solaris - Andrei Tarkovsky (1972, URSS)
3 - La Nuit Américaine - François Truffaut (1973, France)
4 - Alien - Ridley Scott (1979, UK)
9 - Midnight Express - Alan Parker (1978, UK)
5 - Halloween - John Carpenter (1978, USA)
7 - THX 1138 - George Lucas (1971, USA)
8 - Close Encounters of the Third Kind - Steven Spielberg (1977, USA)
10 - Taxi Driver - Martin Scorcese (1976, USA)
ex-aequo The Deer Hunter - Michael Cimino (1978, USA)

cinema: 80's top ten list

TOP TEN 80's List

1 - Blade Runner - Ridley Scott (1982, USA)
2 - Le Grand Bleu - Luc Besson (1988, France)
2 - Paris, Texas - Wim Wenders (1984, Germany)
ex-aequo Sex, Lies & Videotape - Steven Soderbergh (1989, USA)
3 - Dune - David Lynch (1984, USA)
4 - The Thing - Jonh Carpenter (1982, USA)
5 - Brazil - Terry Gilliam (1985, UK)
6 - Akira - Katsuhiro Ôtomo (1988, Japan)
ex-aequo Who Framed Roger Rabbit - Robert Zemeckis (1988, USA)
7 - Dead Ringers - David Cronenberg (1988, Canada)
8 - Mystery Train - Jim Jarmusch (1989, USA)
9 - Once Upon a Time in America - Sergio Leone (1984, Italy)
10 - Zelig - Woody Allen (1983, USA)

cinema: 90's top ten list

TOP TEN 90's List

1 - Europa - Lars von Trier (1991, Denmark)
2 - Lost Highway - David Lynch (1997, USA)
3 - Naked - Mike Leigh (1993, UK)
4 - Comédia de Deus - João Cesar Monteiro (1996, Portugal)
5 - eXistenZ - David Cronenberg (1999, Canada)
6 - Trois couleurs: Bleu (1993, France)
ex-aequo American Beauty - Sam Mendes (1999, USA)
7 - Chungking Express - Wong Kar-wai (1994, Hong-Kong)
8 - Arizona Dream - Emir Kusturica (1993, France)
ex-aequo Piano - Jane Campion (1993, New Zealand)
9 - Night on Earth - Jim Jarmusch (1991, USA)
10 - Se7en - David Fincher (1995, USA)

VES 50: The Most Influential Visual Effects Films of All Time

Foi apresentada no passado dia 10 de Maio pela Visual Effects Society a lista dos 50 filmes mais importantes da história dos efeitos visuais. Do juri desta lista, constam nomes como: Richard Edlund, Dennis Muren, Doug Trumbull, John Dykstra e John Knoll.

1. Star Wars (1977)
2. Blade Runner (1982)
3. 2001: A Space Odyssey (1968)
3. The Matrix (1999)
5. Jurassic Park (1993)
6. Tron (1982)
7. King Kong (1933)
8. Close Encounters of the Third Kind (1977)
9. Alien (1979)
10. The Abyss (1989)
11. The Empire Strikes Back (1980)
12. Metropolis (1927)
13. A Trip to the Moon (1902)
14. Terminator 2: Judgment Day (1991)
15. The Wizard of Oz (1939)
16. Who Framed Roger Rabbit (1988)
17. Raiders of the Lost Ark (1981)
18. Titanic (1997)
19. Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring (2001)
20. Jason and the Argonauts (1963)
20. E.T. the Extraterrestrial (1982)
22. Toy Story (1995)
23. Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest (2006)
24. The Ten Commandments (1956)
25. The War of the Worlds (1953)
25. Forrest Gump (1994)
25. Citizen Kane (1941)
25 The Seventh Voyage of Sinbad (1958)
25. 20,000 Leagues Under the Sea (1954)
30. The Terminator (1984)
31. Aliens (1986)
32. Mary Poppins (1964)
33. Lord of the Rings: The Return of the King (2003)
34. Forbidden Planet (1956)
35. Babe (1995)
36. The Day the Earth Stood Still (1951)
36. Lord of the Rings: The Two Towers (2002)
38. King Kong (2005)
39. Planet of the Apes (1968)
40. Fantastic Voyage (1966)
41. Jaws (1975)
41. Ghostbusters (1984)
43. Sin City (2005)
44. Superman: The Movie (1978)
45. Snow White and the Seven Dwarfs (1937)
46. The Lost World (1925)
46. Return of the Jedi (1983)
48. What Dreams May Come (1998)
49. An American Werewolf in London (1981)
50. Darby O’Gill and the Little People (1958)
50. The Fifth Element (1997)

A imprensa fez questão de destacar Star Wars como o eterno vencedor da categoria. Mas julgo que esta vitória é um pouco enviesada se tivermos em conta que grande parte do Juri trabalhou ou contribuiu de alguma forma para a série Star Wars. No entanto é com enorme prazer que vejo Le Voyage dans la Lune (1902) de Méliès em 13º lugar ou mesmo Snow White and the Seven Dwarfs (1937) em 45º lugar.

Esta lista fez-me recordar umas listas que fiz há alguns anos, em que nomeávamos um top ten por década. Vou repescar essas listas e colocá-las nos posts seguintes. Para já tenho das décadas 90, 80, 70 e 60. Falta-me fazer 50, 40, 30, 20, 10, e cinema primitivo.

maio 25, 2007

tendências do ENTRETENIMENTO

Decorreu na passada terça-feira (22.05.2007) o Colóquio sobre Tendências do Entretenimento na Universidade de Aveiro, organizado pela empresa DestaForma. Um dia, dedicado por completo ao entretenimento, com apresentações de grande actualidade e interesse. Para saber mais em detalhe sobre o que aqui foi discutido, aconselho vivamente a leitura do texto de Patrícia Gouveia. A Patrícia abriu o colóquio logo da parte da manhã com uma comunicação intitulada "Objectos Interactivos que Contam Histórias Inteligentes" desfiando argumentos entre o "brincar" e o "jogar", mas acima de tudo apresentando todos os jogos como simulações, argumento com o qual concordamos inteiramente.