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março 28, 2009

animatório e LeoBurnett Lisbon

Aqui está mais uma criativa do Brasil, Animatório, a dar cartas no mercado internacional do motion graphics. Mais uma vez Portugal a recorrer a enorme potencial criativo brasileiro para produzir uma campanha de impacto internacional. A Animatório é uma novidade para mim, mas a colaboração com a Lobo, neste caso para o trabalho áudio, começa a entrar na normalidade da produção audiovisual portuguesa. Neste caso a LeoBurnett Lisbon que criou a nova campanha para a Amnistia Internacional.

Do ponto de vista do trabalho realizado, tanto técnico como criativo é de grande qualidade. Contudo deve ser visto em HD. É delicioso ver os rasgos de história serem desvelados a preto&branco e em profundidade. Aconselha-se vivamente o estudo pormenorizado das técnicas de animação aqui utilizadas e do modo como são encadeados os temas fazendo uso da perspectiva. Do lado criativo o clímax surge como um estrondo ensurdecedor da nossa conduta a nível global.

março 23, 2009

o motion poster

Clique na imagem para ver o motion poster em formato audiovisual.

Acima podemos ver uma resposta da indústria ao texto de Clemons onde se advoga o fim da publicidade. Um novo formato de poster, o digital possibilitou a introdução de movimento num poster que se supunha até agora estático, temos assim o chamado, "motion poster".

[baseado em posts do Publicidade Digital]

março 03, 2009

dragões e corvos no fumo

Campanha realizada para Associação de Prevenção e Educação do Tabaco do Estado do Colorado (STEPP). Muito boa ao nível do motion aplicado à câmara e aos corvos e dragões, assim como a iluminação que é uma delícia. Melhor ainda ao nível do conteúdo, é impossível ficar indiferente à mensagem. A visualização das partículas microscópicas, agentes nocivos e cancerígenos, aqui transformados em dragões e corvos, é brilhante.





[Ravens in MP4]
[Dragons in MP4]

janeiro 16, 2009

alongando o storytelling

"As filmed advertising changes into longer forms (brought to you, of course, by the Internet) it will be interesting to see how storytelling will change and who specifically (creatives and directors) will rise to the top. It’s tough to break free of more than fifty years of intuition and the reduction of stories into a mere thirty seconds." Barbarian blog [12.2008]
A tendência está aí e como o texto nos diz graças à web. Será esta uma tendência para ficar? Os custos de produção são bastante mais elevados e demorados, mas não tenhamos dúvidas quanto à capacidade para gerar retenção na memória. O processo de contar histórias (storytelling) continua a ser o meio mais eficaz de o fazer e claramente que a publicidade só terá a ganhar em fazê-lo. Veja-se o anúncio de 4m44s da Saatchi.

janeiro 15, 2009

Obama hiperreal

Existe algo de extraordinário do ponto de vista do fluxo mediático no que toca à pessoa Barack Hussein Obama. Não me interessa aqui deambular sobre as suas capacidades intelectuais, sobre a cor da sua pele, sobre as suas origens ou mesmo o seu emprego nos próximos anos mas antes o modo como se criou e se alimenta num contínuo crescendo a personagem, Obama, numa história que é a chamada realidade social actual. Não espero com este post apresentar um trabalho aprofundado sobre a real dimensão daquilo que aqui me trás, mas espero levantar apenas ponta de um véu, que não espero mas acredito poder vir a ser tema de várias dissertações de doutoramento nos próximos tempos. A personagem, enquanto tal, é riquíssima, carregada de detalhe, expressão, conteúdo e ao mesmo tempo marcada por uma evolução progressiva como se quer de qualquer personagem bem delineada.

O auge do design está estampado num filme de 30 minutos lançado a uma semana do dia das eleições. Não pelo tão badalado custo de transmissão (cerca de 6 milhões, 1 milhão por cada canal) até porque o filme foi com certeza mais caro do que isso, mas pela enormidade da sua duração. Apelidado de infomercial, uma combinação entre a publicidade e o documentário, é contudo um filme de carácter político apresentado no seio de uma campanha em horário nobre, em quase todos os canais de nivel nacional americanos e pago para aí aparecer. Todos estes ingredientes diriam que 30 minutos é demasiado e insustentável, qualquer especialista em audiovisual diria que o produto se tornaria intolerável para os espectadores. Ora a verdade é que não vimos isso acontecer, não houve qualquer relato sobre essa intolerância ou mesmo sobre enfado ou aborrecimento no seu visionamento. Isso quererá dizer-nos que não estivemos verdadeiramente a assistir a um filme de campanha política, a um filme publicitário, à venda de um produto mas estivemos antes a assistir a um filme tecnicamente capaz e estruturado para gratificar o tempo nele despendido.

Gratificar é palavra de ordem da máquina de entretenimento. Não existe entretenimento sem recompensa ou gratificação. Quando a grande massa vai ao cinema, este não precisa apenas de compensar os 5 euros do bilhete mas precisa de compensar algo mais precioso que isso, o tempo nele investido. E se vamos investir 30 minutos é bom que valha a pena que seja compensador, qualquer outra hipótese leva à frustração e por consequência o afastamento natural do público-alvo. Não entro na sua desconstrução aqui porque seria um trabalho demasiado pesado e detalhado para um blog.

Outros alicerces do personagem, não só deste mas também do republicano, assentaram nos comics. Um media tido como menos nobre dado o seu carácter etário e minoritário, foi utilizado como veículo de grande eficácia para esta campanha com um nível técnico e estético ao nível do infomercial acima referido capaz de ombrear com o nível dos comics Marvel/DC. De tal forma foi frutífera essa entrada que temos agora um número do personagem ficcional de Homem-Aranha (Amazing Spider-Man #583) a cruzar-se com o personagem, não menos ficcional olhando o estado de coisas, de Obama.


Falta claro falar sobre o facto de todo o sistema ter sido montado com recurso a uma base tecnológica na internet que serviu no interesse de potenciar, agregando e dando-lhe coerência e unidade, a todas as mensagens passadas por via de outros media. Nunca a Web 2.0 fez tanto sentido.
Talvez mais o que mais me impressiona em tudo isto é que tendo em conta o factor, fenómeno, se esperasse que isto pudesse abrandar, contudo não é isso que está acontecer. O personagem está aí para funcionar já não como tal, mas como símbolo. Obama é hoje parte de uma hiperrealidade baudrillardiana sustentada pela sua própria máquina que entretanto, há já bastante tempo, deixou de ter um controlo completo sobre o desenrolar dessa mesma realidade simulada, para fazer parte de um discurso maior metanarrativo fonte de todo um aparelho social ideológico.

Veja-se agora o caso da manobra da Ikea, numa campanha apelidada "Embrace Change 09", que promete ajudar ao design da Sala oval com recurso a simuladores 3d com imobiliário Ikea.

Ou veja-se ainda uma exposição no Museu Nacional de Imprensa a estampar as capas de jornais e revistas de todo o mundo, agregando num só momento toda a capacidade icónica, suportada pela admiração da imprensa planetária, elevando o homem a uma condição messiânica onde o personagem e o símbolo são já meras etapas de desenvolvimento embrionário de um novo real.

janeiro 11, 2009

prevenção interactiva

O Departamento de Transportes do Reino Unido acaba de lançar uma deliciosa campanha de prevenção rodoviária para crianças intitulada Tales of the Road. Seguindo uma via pouco ortodoxa utiliza uma estética adulta, o género terror, para gerar impacto junto das crianças. Os filmes são superiores aos jogos apresentados no site porque não só a sua componente técnica é de elevada qualidade como a componente estética está mais equilibrada e coerente. No caso da primeira abordagem "Make Me Cross" do ponto de vista lúdico não houve qualquer tentativa para adaptar o gameplay à aprendizagem fazendo um uso ridículo da slot machine que não se encaixa de forma nenhuma no contexto. A olhar para o jogo o que ele comunica não é a ligação que eles quiseram estabelecer entre conseguir os 3 "certos" e o "Stop, Look and Listen" mas é, e porque o objecto visual escolhido (slot machine) assim se expressa, que atravessar uma estrada é um acto que depende da sorte. Este é apenas mais um dos exemplos a demonstrar a capacidade criativa publicitária e em simultâneo da ausência de investimento sério no modelo interactivo. Não deixo contudo de louvar a campanha que me parece muito interessante e de notar a aposta realizada no media da internet nomeadamente por via dos filmes e extras (veja-se a moldura que adorna o filme abaixo) que são preparadas para facilmente serem embebidos em qualquer blog e assim potenciar o efeito viral.

novembro 13, 2008

a projecção interior

A completa ilusão do real, onde tudo acontece, e onde e apenas tudo se realiza para nós enquanto seres capazes de projectar mentalmente o suposto "real".

Sem qualquer dúvida que se trata do filme publicitário que mais perto chegou do propósito deste meu blog no sentido em que retrata todo um processo cognitivo de funcionamento da representação do mundo. Recoloco aqui a imagem que acompanhou o meu perfil de blogger nos idos anos de 2003 e que utilizei também num pequeno post nesse ano.

Vejam o pequeno 30 segundos e deliciem-se.

outubro 06, 2008

nintendo e pub interactiva

Publicidade interactiva que "sacode" literalmente o media da web. Um anúncio que só poderia existir online e que faz uso de todo o enquadramento cognitivo dos utilizadores para poder despoletar a surpresa, espanto e contentamento.

setembro 26, 2008

animais e o optimismo

O trabalho realizado pela Mccann Erickson para Quercus já correu mundo e tem sido mencionado em tudo quanto é site de análise de filmes publicitários. Resisti a colocá-lo aqui quando saiu, mas faço-o hoje não pelo filme em si mas para dar a ver um outro filme de 2006 onde se pode ver uma perspectiva mais positiva dos animais do nosso planeta. O filme da Quercus foi criticado aqui e ali pelo pessimismo exacerbado, pelo facilitismo do conceito e pela utilização dos animais para transmitir a ideia.



Não deixa de ser um excelente trabalho executado pela Seagulls Fly do Brasil. Mais uma vez quando se trata de produzir 3d, Portugal não tem recursos humanos capazes de o fazer é já uma constante a necessidade de recorrer a equipas brasileiras, inglesas ou suecas.

E não deixa de ser interessante o facto de o filme que me fez escrever este post, Zoo de Buenos Aires, ser ele também, ainda que em 2D, produzido por uma das melhores equipas do Brasil, a Lobo.



Vendo um e vendo o outro, sem dúvida que estão ao mesmo nível técnico - belíssima representação visual e belíssimo acompanhamento musical. Do ponto de vista do conceito apesar da força do primeiro filme, não tenho qualquer dúvida em afirmar que pelo lado conceptual a forma como desenvolve a narrativa e oferece o twist final com um lado verdadeiramente optimista, o impacto emocional gera uma memória enquanto no primeiro filme se esquece.

julho 22, 2008

coke interactiva



Mais uma belíssima campanha publicitária interactiva lançada pela Coca-cola, Coke Zero Rooftop Racer. Aqui a experiência é inteiramente produzida através de um jogo de competição.

julho 08, 2008

a ilusão do cinema

Excelente filme criado apenas para promover uma estação de filmes de Kubrick no Channel 4. Um cruzamento em contínuo entre o real e a ilusão que produz uma segunda camada de ilusão... Só o detalhe colocado na criação deste pequeno filme envolvido num belíssimo plano sequência e tendo em conta a duração tão curta é já de si assombroso. A ver e rever.


julho 04, 2008

Kontentor profile

Mais uma empresa a apostar em tecnologias de comunicação para inovar o mercado da publicidade e principalmente para inovar no mercado português com o seu know-how tecnológico. A Kontentor é uma produtora recentemente criada mas conta com profissionais com larga experiência no mercado de criação publicitário. Marcelo Barroso assume a produção e realização, Filipe Alves a animação e Marco Peixoto a modelação. Na reel abaixo podemos ver trabalhos do passado que foram sendo realizados pelos elementos que agora constituem a Kontentor.

maio 12, 2008

pub interactiva

“Estamos a começar a ver um novo papel para a interacção: o de disciplina principal para muitos clientes.

Porquê agora?

Primeiro, porque a Internet representa a principal arma de controle do consumidor tecnologicamente informado. A era do marketing dependente dos medias está rapidamente a chegar ao fim, uma vez que os consumidores estão a afastar-se dos canais que não controlam, como a televisão e a imprensa, voltando-se para os que podem controlar, como a Internet, os sistemas de jogos de vídeo, os iPods, os telemóveis e os PVRs. Nesta nova era “a pedido” (on-demand), as oportunidades para se usarem os media para se chegar aos consumidores estão a desaparecer com todas as mudanças que a tecnologia proporciona. Os publicitários estão a adoptar o caminho interactivo, porque acompanha as grandes mudanças que tem ocorrido na vida dos seus consumidores.

Em segundo lugar, a interacção permite aos publicitários escapar aos limites que a mensagem publicitária tradicional lhes impõe e construir relações mais profundas e mais ricas com os consumidores. O marketing tradicional tem a ver com “narrativas simples”, pequenas histórias habitualmente com 30 segundos de duração, que procuram fazer distinguir as marcas uma das outras. O marketing mais moderno, num mundo que favorece o on-demand - de que a Internet é expoente -, permitem aos publicitários atingir o que designamos de “suave transformação”. Estas experiências não são narrativas ou historias. De fato, não são verdadeiros anúncios. São novas formas de interacção com o consumidor, que podem transformar a relação entre publicitários e consumidor.

Um excelente exemplo do que aqui se diz é a Nike ID, onde os consumidores podem criar o seu modelo de sapato e roupa. A Nike ID começou com página na net e tem vindo a expandir a experiência a banners, a sinalização digital e a um espaço de revenda em NY. A Nike ID não é um anúncio, mas qualquer consumidor que a use muda a sua percepção da Nike, que passou de marca apenas associada a atletismo a uma marca que também é inspiradora e incentiva a auto-expressão e personalização. Um simples anúncio não chegaria tão longe. Esse tipo de mudança deve vir de quem tenha já experiência.”
Greenberg, Bob, Introdução, Advertising Now! Online, Ed. Julius Wiedemann, Taschen, 2007

Dois exemplos da integração da interactividade e aumento do factor "experiência da marca" podem ser vistos nos novos sites da Olá (Magnum) e Harley Davidson.


maio 01, 2008

estética digitalis

Filme que recria o jogo Snake em ambiente real e com recurso a pessoas utilizando a técnica de stop-motion para atribuir uma estética de formas digitalizadas, uma corrente que parece estar a dar frutos se pensarmos na mais recente campanha da Nike Take it to Next Level realizada por Guy Ritchie.


Snake foi feito pela Nokia para publicitar a plataforma N-Gage e foi inteiramente filmado em Lisboa e com quase todos os figurantes portugueses. No site oficial Get Out And Play podemos ver o filme abaixo e podemos ainda jogar uma interessantíssima partida de Arkanoid em "moldes humanos" também!

abril 28, 2008

monumentos PS3

A Sony lançou uma campanha da PS3 no Chile que vem finalmente rivalizar em parte com as anteriores campanhas da PS2. Para além do magnetismo visual é de destacar o facto da Sony ter criado dois outdoors com a mesma ideia mas dirigidos um ao público masculino e outro ao público feminino.



As imagens estão carregadas de referências aos mundos dos jogos digitais e à PS3 (vejam o que cada uma das estátuas segura nas mãos) divirtam-se a procurar.

(clicar sobre as imagens para ver em alta resolução)

abril 15, 2008

foam city

Aí está o novo da Sony a funcionar em pleno em toda a blogoesfera que se interessa por estas temáticas. De notar que se começou a ouvir falar no novo spot há meses atrás como se um novo filme 007 se tratasse e o filme estreia na internet antes mesmo de chegar às televisões. Foam City é o 4º filme da série Like No Other da Sony. Primeiro tivemos Balls em São Franciso, depois Paint em Glasgow, seguido dos Rabbits em NY e agoram a Foam em Miami. O filme é claramente inferior aos anteriores, uma vez que o conceito parece ter-se perdido no meio das imagens. Fica a música de Warren Ellis (de quem ainda falarei num próximo post), violinista da banda Nick Cave and the Bad Seeds, e a ideia.



[deve ser visto em alta-qualidade]

abril 13, 2008

monumental

Da agência Dynamo Advertising (Helsinki) e produzido pela Grilli Films, para a companhia de caminhos de ferro VR da Finlândia, aqui fica um filme verdadeiramente monumental como hino ao ambiente.

Pollution and climate change will destroy us.
The world will end in a flood.
But why you look so good? What is your secret?
[Mumbles “Training, training” in Finnish]
Very good idea, the train...



[deve ser visto em alta qualidade(8Mb)]

março 28, 2008

emoção à flor da pele

Mais um impressionante PSA criado pela Red Rabit para a Dunkelziffer e que retrata os efeitos dos traumas não tratados desenvolvidos a partir dos abusos sexuais na infância. Esteticamente as imagens impressionam e não são aconselhadas às pessoas mais sensíveis. Julgo que o fica aqui demonstrado é a evidência da arte publicitária em atacar e manipular as emoções necessárias e pretendidas pela mensagem, neste caso o nojo. Está lá tudo aquilo que nos repugna biologicamente: os brilhos do suor, os pêlos, a pele escurecida, os ruidos de fluídos associados à languidez e depois a evidência da invasão do espaço intimo.



[a partir de OSOCIO]

março 10, 2008

o nosso cérebro coloca-nos em risco

Mais uma excelente campanha de alerta, da Transport for London, capaz de nos ensinar em breves segundos algum conhecimento valioso que nos pode ajude a tomar consciência do risco e a evitar o controlo, errado, exercido pela nossa percepção visual. Para quem trabalha questões visuais este é um assunto linear, contudo quando aplicado em questões práticas a linearidade pode facilmente dar lugar à imprevisibilidade.



[a partir de AdFreak]