The Witcher 3: Wild Hunt, 2015, CD Projekt, Ação RPG, Poland, PS4
São múltiplos os argumentos que fazem deste um dos jogos mais relevantes do meio. Sobre uma história que ombreia com o melhor da literatura, e um mundo de jogo que ombreia com o melhor do cinema, temos toda uma camada de interatividade capaz de dar conta de efetiva agência narrativa. [Pré-análise e Análise]
O reviver de um género de jogo, o vídeo interativo, dotado de enorme brilho na escrita do guião e seu design. Para compreender em maior profundidade o design recomendo o documental de Mark Brown, mas apenas depois de jogarem. [Análise]
Soma, 2015, Frictional Games, FPS, Sweden, PS4
Uma história brilhante, trabalhada por meio de uma experiência visceral e impactante. [Análise]
Everybody's Gone to the Rapture, 2015, The Chinese Room, Passeio Virtual, UK, PS4
Capaz de demonstrar que os passeios virtuais podem ser muito mais do que mera navegação, podem conter história, e essa pode mexer conosco. [Análise]
Fallout 4, 2015, Bethesda, Ação RPG, USA, PS4
Verdadeira sequela de Fallout 3, em que pouco se altera, sendo que mantém a enorme capacidade de criar uma experiência de puro flow.
Um digno sucessor de “The Stanley’s Parable”. [Análise]
Life is Strange, 2015, Dontnod, Narrativa Interativa, USA, PS4
Ainda que tratando uma história de adolescentes, fá-lo com bastante profundidade psicológica tornando toda a experiência mais interessante do que grande parte dos romances YA. Um excelente sucessor de “Remember Me”.
Dr. Langeskov..., 2015, Galactic Cafe, Experimental, USA, Steam
O lado cómico da meta-análise dos videojogos. [Análise]
Um pequeno jogo que nos ajuda a compreender como funciona a criação de memórias humanas. [Análise]
Pacapong, 2015, Dick Poelen, Experimental, Holanda, LD58
O que aconteceria se fizéssemos resamplagem de videjogos? [Análise]
Grow Home, 2015, Ubisoft, Platforma, USA, PS4
Uma mecânica original — fazer crescer flores tendo de as escalar, sempre a crescer, sempre a progredir — com gratificação enorme, bem balanceada através da fraca agilidade do robô.
Way to Go, 2015, Vincent Morisset, Experimental, Canada, Browser
Obra de arte interativa que bebe nas linguagens de jogo para se dar à experienciação. [Análise]
Freshman Year, 2015, Nina Freeman, Relato interativo, EUA, Steam
Pequeno experimento de jogo-testemunho que dá conta dos ataques sexuais fugazes que sofrem algumas caloiras durante as festas universitárias e suas marcas. [Análise]
Until Dawn, 2015, Sony, Narrativa Interativa, USA, PS4
Mais uma história de adolescentes, mas ao contrário de “Life is Strange”, limita-se a copiar modelos do cinema, sem verdadeiramente acrescentar algo de novo. Parece uma espécie de mix entre os Morangos com Açúcar, versão thriller, e o videojogo Walking Dead.
Downwell, 2015, Ojiro Fumoto, Platforma, Japan, iOS
O arcade deste ano, mas ao contrário do que vem sendo hábito nos revivals, não é castigador, antes garante um enorme sentido de progressão, tornando-se rapidamente viciante por toda essa progressão.
Rocket League, Psyonix, Desporto, 2015, PS4 e Steam
O fluxo é tudo, é isso que aqui se consegue de melhor, por meio de um conceito completamente novo.
V8ORS – Flying Rat (2015), Deivis Tavares, Portugal, Android
Um pequeno jogo arcade, imensamente fluído e envolvido por uma belíssima arte visual. [Análise]
Prune, 2015, Joel McDonald, Experimental, USA, iOS
O jogo zen do ano, sem grande consequência somos enredados na busca dos padrões, deixando-nos seduzir muito rapidamente.
Alto’s Adventure, 2015, Snowman, Platform, Canada, iOS
Um jogo que trabalha a mecânica original de Tiny Wings, elevando o seu poder gratificante e a progressão.
Sunless Sea, 2015, Failbetter, RPG, UK, Steam
Nomeado pela Writing Guild inglesa para melhor Escrita em Videojogos, acaba por se destacar apenas nesse campo, já que é mais Ficção Interativa do que Videojogo, não que nos admire já que a especialidade da Failbetter é nesse domínio, e Sunless Sea surge como uma evolução da sua ficção interativa imensamente reconhecida, Fallen London (2009).
Muito badalado, com um conceito interessante, mas numa implementação que deixa muito a desejar, que percebo que possa dizer muito a quem nutra imenso apreço por revivalismos. Apesar de Undertale se afirmar por uma abordagem contra-corrente, trocando a luta pelos atos, o seu discurso não segue essa troca, mantendo-se simplista.
Missing, 2015, Zandel Media, Video Interativo, USA, Steam
Mais um exemplo que só reforça a importância de “Her Story”. Nada de interessante aqui.
Videojogos jogados em 2015
The Legend of Zelda: Skyward Sword, 2011, Nintendo, Adventure/Action, Japan, Wii
Experiência inesquecível, uma aventura difícil de igualar, por mais que nos sintamos manipulados pelas métricas de jogo. [Análise]
Middle-earth: Shadow of Mordor, 2014, Warner / Monolith, Adventure/Action, USA, PS4
Uma jogabilidade imensamente fluída, capaz de dar conta de uma experiência de enorme agência. [Análise]
Assassin’s Creed: Unity, 2014, Ubisoft, Adventure/Action, Canada, PS4
A Revolução Francesa como nunca antes a pudemos ver e sentir, tirando os problemas de jogabilidade, é um marco do poder e arte audiovisual dos videojogos. [Análise]
Valiant Hearts - The Great War, 2014, Ubisoft, Sidescroller, França, PS3
Um jogo de entretenimento de valor sério, capaz de nos ajudar a compreender uma das guerras menos discutidas, a primeira grande guerra. [Análise]
The Vanishing of Ethan Carter, 2014, Astronauts, Adventure/Action, Poland, PS4
Uma viagem visualmente muito apelativa, dotado de uma história muito bem escrita. [Análise]
Alien: Isolation, 2014, Creative Assembly, Adventure/Action, USA, PS4
Dotado de uma visceralidade excessiva, recomendado apenas a quem gosta de sensações fortes. [Análise]
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