março 08, 2009

construtor de mundos

Rodado num único dia e com uma pós-produção de 2 anos. Bruce Branit volta a investir numa obra, World Builder (2008), de baixos recursos capaz de ombrear tecnicamente com grandes produções. Depois do sucesso e onda de entusiasmo gerado pelo filme 405 em 2000, agora é a vez de imaginar um mundo como ponte de ligação mental. Dez minutos muito bem conseguidos e que nos fazem reflectir sobre o potencial por detrás dos modelos que vamos modelando e animando em plataformas 3d.

Todo o 3d foi criado com Lightwave, pelo meu lado, tenho andado nos últimos dias a testar o Cinema 4D, o que me deixou ainda mais propenso ao impacto do filme. Quanto ao C4D é uma ferramenta que recomendo vivamente como introdução, pela sua facilidade e velocidade de execução. Comparando com o Max, arriscar pegar numa metáfora que vi num forum, que a interface e controladores estão como de um Avião (Max) para um carro (C4D). A flexibilidade é menor, mas a facilidade e rapidez de execução compensam largamente.

Vejam então o filme de Bruce Branit, que retrata: "A strange man builds a world using holographic tools for the woman he loves."



[a partir de Publicidade Digital]

3 comentários:

  1. Não posso deixar de pôr um post a este fantástico filme que nos apresentou. Sem dúvida uma narrativa com com o mais moderno que existe em tecnologia de animação. O que acho curioso é ter sido rodado num único dia e ter uma pós-produção de dois anos. É uma prova que que não são precisos grandes recursos para fazer pequenas obras de arte. O que achei mais fantástico no filme foi o pormenor da flor amarela que serve como ponte entre os dois mundos. A capacidade do autor iludir e conseguir levar o espectador até ao climax está muito bem conseguido.

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  2. Boa noite professor Nelson Zagalo.

    Venho desta forma requer um pedido de esclarecimento em relação ao material que devemos levar para a próxima aula de MM. O mesmo, passa por querer saber, claramente, o que devemos fazer no Photoshop? Entendi que deviamos passar as imagens digitalizadas para Layers e usar a ferramenta Eraser para dividir as formas que desenhamos (Flipbook) em unidades. Contudo, como o prodessor teve oportunidade de visionar na aula, possuo no meu PC a última versão do pacote da Adobe (CS4 Master Colection) e, por essa razão, estou a ter alguma dificuldade em concretizar a tarefa referida. A isto, infelizmente, junta-se pouco conhecimento acerca do programa PhotoShop. Provavelmente não é nada de complicado, pois ao ver os vídeos tutoriais da Adobe e a forma como os designers especialistas manejam o software fiquei com a impressão de facilidade.
    Através dos tutoriais tentei encontrar a resposta para as dúvidas que possuo. Todavia, o universo de conhecimento era tanto que, por um lado, fiquei com mais vontade de aprender algo tão fascinante como é a construção ou manipulação da realidade, mas por outro, não encontrei o que pretendia. Assim, pedia-lhe, dentro da sua disponibilidade, que me indicasse um caminho que permitisse obter uma ideia mais objectiva.


    Sem qualquer outro assunto, deixo cordiais saudações.

    Nelson Ramos, 53331, Ciências da Comunicação.


    P.S: O filme que vai estrear brevemente denomidado "Whatchmen" parece algo surreal.

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  3. Olá Nelson, a ideia era vocês pegarem nas imagens digitalizadas e separarem todos os elementos necessários à animação do flipbook versão vídeo.
    Ou seja deve recortar no photoshop todos elementos presentes no seu flipbook não repetidos. Sempre que um elemento se repete e já o recortou anteriormente, não precisa de o voltar a fazer.

    abraço

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