“What am I in the eyes of most people — a nonentity, an eccentric, or an unpleasant person — somebody who has no position in society and will never have; in short, the lowest of the low. All right, then — even if that were absolutely true, then I should one day like to show by my work what such an eccentric, such a nobody, has in his heart. That is my ambition, based less on resentment than on love in spite of everything, based more on a feeling of serenity than on passion. Though I am often in the depths of misery, there is still calmness, pure harmony and music inside me. I see paintings or drawings in the poorest cottages, in the dirtiest corners. And my mind is driven towards these things with an irresistible momentum.”Vincent van Gogh, 21 July 1882
setembro 06, 2018
"Loving Vincent" (2017)
"Loving Vincent" de Dorota Kobiela e Hugh Welchman é um filme-tributo dedicado a Vincent Van Gogh que usa como base a pintura a óleo, num processo manual que recorreu a mais de 100 artistas, para produzir os quadros que animam todo o filme. Se a primeira impressão é de estranheza, não só porque nem todos os quadros resultam esplendorosamente, mas principalmente porque existem vários problemas de fundo com a animação dos elementos, a história acaba funcionando bastante bem e a música de Clint Mansell marca a emocionalidade, a ponto de nos envolver e conseguir levar a viajar até bem perto de Van Gogh. Ficam algumas das melhores imagens do filme e um excerto de uma carta sua para o seu irmão, no início da sua jornada artística.
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