Tenho algum desencontro com este episódio em concreto, porque Jason defende aqui a possibilidade conceptual do fim da morte, algo que eu não aceito. O meu primeiro texto neste blog há 10 anos foi exactamente sobre isto. Chegados a um ponto em que deixamos de precisar da biologia e podemos viver para sempre, a questão imediata que se me suscita, é viver para quê? Mas percebo a forma optimista e vigorosa como ele defende esta ideia, no sentido de existir um desejo humano em todos nós, de deixar uma marca cá, de demonstrar que tivemos uma palavra a dizer neste mundo, que servimos de alguma coisa, que fomos importantes para a vida.
junho 13, 2013
ShotsOfAwe #03: "Mortalidade"
Novo filme da série Shots of Awe de Jason Silva fala-nos da ideia de mortalidade. Ao contrário dos filmes anteriores, e imbuído da própria ideia subjacente ao conceito em discussão, Jason faz um episódio muito mais calmo, sereno e tranquilo. Existe aqui uma mudança de discurso, depois dos vertiginosos Awe e Singularity, agora uma análise que leva o espectador através de uma ideia que nos é muito próxima, e que nos custa discutir muitas vezes, mas que não deixa de estar presente, todas as horas, todos os minutos.
Tenho algum desencontro com este episódio em concreto, porque Jason defende aqui a possibilidade conceptual do fim da morte, algo que eu não aceito. O meu primeiro texto neste blog há 10 anos foi exactamente sobre isto. Chegados a um ponto em que deixamos de precisar da biologia e podemos viver para sempre, a questão imediata que se me suscita, é viver para quê? Mas percebo a forma optimista e vigorosa como ele defende esta ideia, no sentido de existir um desejo humano em todos nós, de deixar uma marca cá, de demonstrar que tivemos uma palavra a dizer neste mundo, que servimos de alguma coisa, que fomos importantes para a vida.
Tenho algum desencontro com este episódio em concreto, porque Jason defende aqui a possibilidade conceptual do fim da morte, algo que eu não aceito. O meu primeiro texto neste blog há 10 anos foi exactamente sobre isto. Chegados a um ponto em que deixamos de precisar da biologia e podemos viver para sempre, a questão imediata que se me suscita, é viver para quê? Mas percebo a forma optimista e vigorosa como ele defende esta ideia, no sentido de existir um desejo humano em todos nós, de deixar uma marca cá, de demonstrar que tivemos uma palavra a dizer neste mundo, que servimos de alguma coisa, que fomos importantes para a vida.
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