dezembro 10, 2007
Beowulf, 3d e 3-D
Bordwell e Thompson discutem em profundidade implicações tecnológicas sobre a estética do badalado Beowulf (2007) (atenção à distinção entre 3d (CGI) e 3-D). Não vou discutir aqui também o filme porque ainda não o vi, mas gostava de realçar o facto de o próprio trailer demonstrar de forma efectiva as fraquezas do filme ao mostrar apenas alguns frames de cada sequência. Esta manobra destaca o facto de que as imagens estáticas em Beowulf são muito boas, tecnicamente, mas quando colocadas em movimento falham na comunicação efectiva de vida. O trailer vai mostrando apenas curtos segmentos com imensos fade outs a negro, uma espécie de ultra-intensified continuity onde só a sonorização com fortes impactos acústicos ajuda a manter a coerência do trailer. A relembrar que o uncanny valley está aí para durar.
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