tag:blogger.com,1999:blog-5429413.post6651203013804061734..comments2024-03-18T15:35:48.264+00:00Comments on VIRTUAL ILLUSION: A dependência dos IndependentesNelson Zagalohttp://www.blogger.com/profile/13107799601113612022noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-5429413.post-26365968588845853332012-02-01T02:46:16.278+00:002012-02-01T02:46:16.278+00:00Joguei Limbo até o final e ele cria uma narrativa ...Joguei Limbo até o final e ele cria uma narrativa impressionante, mesmo o game não tendo texto você pode concluir o que se trata com o personagem.Poucos jogos tem isso ou cada vez ta ficando mais escasso surgindo jogos de ação e só ação.<br />A primeira vez que joguei Half-Life fiquei impressionado, era um jogo de tiro mas que fugia no tradicional, os novos FPS são ocos apenas a ação se sentido.<br />É difícil fazer uma game como Braid ou Limbo mas os poucos que existi anima bastante fiquei muito feliz ao jogar Abobo Revenge hahhaahha este game é sensacional.<br /><br />Abraço a todos.Mário Miguelhttps://www.blogger.com/profile/07498581115015724260noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5429413.post-64782556134616787242012-01-29T09:18:42.544+00:002012-01-29T09:18:42.544+00:00Obrigado pelo comentário Renata, é verdade que em ...Obrigado pelo comentário Renata, é verdade que em termos dramáticos os jogos ainda têm um caminho a percorrer. Acredito que muito porque se acredita que o jogo digital em si, deve replicar a atividade de jogo humana, e nesse sentido deve antes de mais conduzir a uma experiênca Fun.<br />Mas existem agumas experiências que têm sido feitas em contra-ciclo, e uma das mais recentes e interessantes é o último jogo do Edmund, e por isso mesmo aproveito para deixar aqui em adenda à discussão a entrevista que ele deu ontem ao IndieGames<br /><br /><a href="http://indiegames.com/2012/01/Interview:%20Edmund%20McMillen%20Spills%20The%20Beans%20on%20The%20Wrath%20Of%20The%20Lamb%20&%20More.html" rel="nofollow">Interview: Edmund McMillen Spills The Beans on The Wrath Of The Lamb & More</a>Nelson Zagalohttps://www.blogger.com/profile/13107799601113612022noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5429413.post-10274157134850060692012-01-29T00:08:00.267+00:002012-01-29T00:08:00.267+00:00(Copiando abaixo meu comentário na nova discussão ...(Copiando abaixo meu comentário na nova discussão do Facebook -- ah, como eu <3 as redes sociais! -- que foi destinado ao Emmanoel Ferreira)<br /><br />Emmanoel Ferreira, minha confissão pessoal é: mesmo um game único como Braid não faz por mim o que fazem certos filmes, livros e espetáculos teatrais (para colocar a minha ordem pessoal de paixões). Quaaase faz: a epifania do "voltar no tempo" é espetacular e a forma como ela se desdobra ao longo do jogo também. Mas é quaaaase (pra mim, pelo menos). <br /><br />Mas que fique claro que não estou querendo nivelar as 'affordances' de cada uma dessas mídias/linguagens - eu também já gastei muito verbo para defender que game é game e tem que ser entendido por suas próprias potências e continuo convicta disso.<br /><br />Agora, me parece que o game não consegue dar um salto maior, mesmo dentro das suas próprias potências e criar experiências que façam por mim o que fizeram "A Metamorfose", do Kafka ou "O Céu de Suely", do Karim Aïnouz, para citar duas das minhas obras favoritas nesta vida inteira. Mesmo que tenhamos que considerar que qualquer experiência que ele crie vai ser bem diferente da literatura de Kafka e do cinema do Karim. <br /><br />Acho que Braid consegue algo notável (mas ainda tenho que jogar a lista que o Nelson Zagalo fez, só não sei quando...) porque, como disse, cria um game complexo e que constrói seu sentido pela jogabilidade numa experiência que dura mais do que o tempo de uma sacada (como, por exemplo, são os games do Lavelle que eu conheço, os do Pedercini, os do Frasca). <br /><br />O que me incomoda mesmo é que eu acho que esse salto não é dado quase que exclusivamente por uma sabotagem da própria indústria, que é, sim, como o Roger Tavares bem falou, apenas parte da indústria do entretenimento (mas que, como bem constrói o excelente "Games of Empira", tem na indústria de games seus procedimentos mais nefastos).<br /><br />Ou seja, até onde me consta, nada de estritamente técnico impede que haja um game que adapte (na verdade: transcrie) "A Metamorfose" para uma experiência imersiva, participativa, audiovisual. O exemplo não é dos melhores, porque acho - concordando com você, aliás, isso é bem consensual entre nós todos - que os games nem precisam, nem merecem ter que adaptar nenhum "conteúdo" que lhe é anterior (e exterior). Mas, enfim, nada impede games que criem uma experiência imersiva ruidosa, complexa, desconcertante como "A Metamorfose" (ou "O Processo", eu tenho vontade de fazer um game a partir do livro há tempos - ah, se apenas eu SOUBESSE fazer games, rs...)<br /><br />Então, de tudo o que joguei (e joguei Braid até o final, com a preciosa ajuda do Diogo Rodrigues, rs), acho que temos um ou outro game que toca algumas coisas, mas até hoje nenhum que blew my mind como essas obras que aponto. Continuo achando que estamos na fase primeiro cinema dos games, na medida em que a analogia é sequer minimamente aceitável.@renatagameshttps://www.blogger.com/profile/13104641935526265440noreply@blogger.com