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janeiro 04, 2010

capitalismo feudal

Os gestores não querem também aceitar que parte do que recebem ou receberam não foi remuneração pela produção realizada mas sim exploração de rendas resultante da posição dominante que têm como gestores. O argumento das qualificações raras para justificar elevados salários cai por terra com tudo o que assistimos, desde os casos de contas aldrabadas, estreado com a Enron em 2001, até às engenharias financeiras várias, que culminaram no quase colapso do capitalismo em 2008, com a falência da Lehman Brothers.

O mundo de algumas empresas replica no seu pior o feudalismo, com a pequena grande diferença de estes novos senhores não serem em geral os donos das terras - podem estragá-las à vontade - e terem ainda a garantia de serem salvos pelos soberanos.
Helena Garrido, subdirectora do Jornal de Negócios,
in Salários, Rendas e Ganâncias, 17 Dezembro 2009

maio 03, 2009

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Desemprego atinge 20 milhões na UE
Jornal de Notícias - 2009/05/01

A revolta do desempregado contra a popular Rainha
Diário de Notícias - ‎2009/05/01‎

Salários dos gestores: A crise não é para todos
Visão, 2009/04/30
"O número é gordo: 810 891 euros. Foi este o salário médio que cada administrador executivo, de dez das maiores empresas portuguesas cotadas em bolsa, ganhou ao longo de 2008. Um rendimento 136 vezes superior ao de uma pessoa que tivesse auferido o salário mínimo em vigor durante o mesmo ano. Veja as contas: 14 meses x 426,5 euros = 5 971 euros. E um português que ganhe um salário médio estimado em torno dos mil euros necessitaria de duas vidas para conseguir um rendimento igual ao que um daqueles gestores aufere num ano."